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Cotidiano

Prefeito de Registro tem mandato cassado

Agora, quem assume a gestão da cidade é o vice-prefeito Nilton José Hirota (PSDB)

29/06/2019 às 01:00

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Gilson Fantin (PSDB) é  suspeito de cometer irregularidades e fraudes em licitações na Educação

Gilson Fantin (PSDB) é suspeito de cometer irregularidades e fraudes em licitações na Educação | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O prefeito Gilson Fantin (PSDB) de Registro, no Vale do Ribeira, teve o mandato cassado durante uma sessão extraordinária na Câmara Municipal da cidade, na noite desta quinta-feira, após ser suspeito de cometer irregularidades e fraudes em licitações. Agora, quem assume a gestão da cidade é o
vice-prefeito Nilton José Hirota (PSDB).

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Fantin foi um do alvos da Operação Prato Feito, em 2018, que visou desarticular suspeitos de desviar recursos voltados à Educação. Ele é suspeito de cometer crimes de corrupção passiva, fraudes em licitações na área da Educação do município e por integrar organização criminosa no período de 2014 a 2018.

Gilson Fantin não compareceu à sessão extraordinária desta quinta-feira, que votou o requerimento que pedia a cassação do seu mandato, e foi representado pelo seu advogado de defesa, Alexsander Neves Lopes. O advogado de defesa rebateu as informações do requerimento e disse que irá recorrer da decisão.

A Câmara votou duas infrações político administrativas contra Fantin: omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, renda, direitos ou interesses do município e proceder de maneira incompatível com o cargo. As duas foram aprovadas por unanimidade pelos parlamentares.

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Investigação.

A investigação contra o prefeito Gilson Fantin faz parte da Operação Prato Feito, uma das fases da Lava Jato. No começo do mês, após relatório, a Polícia Federal (PF) concluiu que Fantin, seu ex-chefe de gabinete e sua ex-secretária de Educação cometeram crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização criminosa no período de 2014 a 2018. Em março deste ano, a Comissão Processante (CP) na Câmara foi instaurada. A denúncia para abertura da comissão foi feita pelo vereador Vander Lopes (PSC), após membros do Legislativo terem acesso a relatórios da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, que investigou cinco grupos suspeitos de desviar recursos da União que eram destinados à educação em 30 municípios.
(GSP)

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