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Arrastão contra motoristas na região da cracolândia, no centro de São Paulo | /Reprodução
Após as cenas de violência vistas na região da cracolândia, no centro da Capital, na tarde desta terça-feira, a Prefeitura de São Paulo informou que os problemas se iniciaram durante uma ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para deslocar os frequentadores da rua Dino Bueno para a alameda Cleveland.
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“A ação foi informada e combinada previamente na manhã desta terça-feira (8/12). À tarde, a GCM iniciou a operação e a mudança estava ocorrendo com normalidade. Um grupo de frequentadores, no entanto, começou agredir GCMs com pedras, paus e outros objetos. A reação teve de ser contida para preservar a segurança de todos na região”, informa a nota da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).
Cracolândia hoje pic.twitter.com/E8ALFkDrgn
— Marcelo Lopes (@Marcelo83261884) December 8, 2020
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Ainda segundo a secretaria, a Polícia Militar apoiou a operação com patrulhamento preventivo nas imediações. “A SMSU informa, também, que a GCM faz três intervenções diárias acompanhando a zeladoria na região da Luz para proteger agentes públicos e garantir os serviços de coleta de lixo e limpeza das ruas”.
Ainda em nota, a prefeitura negou que o problema tenha se iniciado por desocupações de imóveis, conforme chegou a ser dito na tarde de ontem. Leia a nota completa da SMSU ao fim deste texto.
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Arrastão
As ruas em volta da cracolândia, na região central de São Paulo, tiveram arrastão a motoristas praticados por dependentes químicos na tarde desta terça-feira. As cenas se espalharam pelas redes sociais.
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Diversas ruas tiveram ataques a automóveis, causando pânico em que passava de carro no momento. Veículos foram cercados e alguns motoristas subiram com o automóvel sobre a calçada para escapar do ataque.
Cracôlandia o curral progressista de São Paulo. pic.twitter.com/lOpixBST6J
— Renato Cezar Barão???????????? (@RenatoCzar4) December 8, 2020
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— Renato Cezar Barão???????????? (@RenatoCzar4) December 8, 2020 ">
Segundo a polícia, o tumulto teria se iniciado após os guardas civis municipais pedirem que alguns moradores de rua saíssem do local e fossem para outro, nas proximidades. Moradores relataram que GCMs e policiais militares foram atacados com pedradas. Não há relatos de feridos graves.
Leia nota completa da SMSU:
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"A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), por meio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), informa que na tarde de hoje a concentração de dependentes químicos da região da Luz, no Centro, foi deslocada da Rua Dino Bueno para a Alameda Cleveland. Os usuários, que costumeiramente ficam na Alameda Cleveland, haviam sido deslocados para a Rua Dino Bueno por causa do aumento do tráfego de caminhões para retirar material de demolição em função das intervenções no local.
A ação foi informada e combinada previamente na manhã desta terça-feira (8/12). À tarde, a GCM iniciou a operação e a mudança estava ocorrendo com normalidade. Um grupo de frequentadores, no entanto, começou agredir GCMs com pedras, paus e outros objetos. A reação teve de ser contida para preservar a segurança de todos na região.
A Polícia Militar apoiou a operação com patrulhamento preventivo nas imediações. A SMSU informa, também, que a GCM faz três intervenções diárias acompanhando a zeladoria na região da Luz para proteger agentes públicos e garantir os serviços de coleta de lixo e limpeza das ruas.
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A desocupação de imóveis na região está suspensa por ordem judicial. A Prefeitura autorizou em 14/10 a demolição dos imóveis remanescentes em 11 lotes localizados na Rua Helvétia e Alameda Cleveland, que estavam desocupados. A ação, discutida e aprovada há mais de um ano pelo Conselho Gestor da ZEIS (Zona Especial de Interesse Social), foi necessária para dar continuidade à PPP da Habitação que destina habitações de interesse social para famílias de baixa renda que trabalham no centro paulista.
A PPP da Habitação é resultado de uma parceria entre a Prefeitura e o governo do Estado. As unidades habitacionais que serão construídas vão ser destinadas a famílias de baixa renda que residiam no local e foram previamente cadastradas pela Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) em 2017. Desde 2015, a PPP da Habitação já entregou 1.443 moradias sociais na região central da Capital e outras 210 unidades estão em construção.
Promoveu, também, a revitalização da Praça Júlio Prestes, a reforma do 2º Grupamento da unidade do Corpo de Bombeiros e a entrega a creche municipal Nova Luz para 162 crianças de 0 a 3 anos e 11 meses. Primeira do país, a PPP da Habitação é um projeto inovador desenvolvido para repovoar, revitalizar e modernizar o Centro Expandido da capital, aproveitando a infraestrutura existente para ocupar áreas ociosas e reduzir o deslocamento de trabalhadores".
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