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Cotidiano

Prefeitura fecha patrocínio para Carnaval de rua

A empresa Arosuco, que pertence ao grupo Ambev, venceu a licitação ao apresentar o valor de R$ 16,1 milhões

Bruno Hoffmann

07/02/2019 às 01:00

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A cidade espera reunir 5 milhões de pessoas no período de três semanas de festas; cerca de 600 blocos foram cadastrados

A cidade espera reunir 5 milhões de pessoas no período de três semanas de festas; cerca de 600 blocos foram cadastrados | /Danilo Fernandes/Brazil Photo Press/Folhapress

Em segunda tentativa para atrair interessados na licitação do Carnaval de rua de São Paulo, a prefeitura fechou o contrato de patrocínio em
R$ 16,1 milhões com a empresa Arosuco na manhã desta quarta-feira.

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A empresa que pertence ao grupo Ambev venceu a segunda rodada da licitação lançada em dezembro e será responsável por captar recursos e gerir a infraestrutura dos desfiles de blocos de rua que têm previsão recorde de público. A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) espera reunir 5 milhões de pessoas no período de três semanas de festas. Cerca de 600 blocos foram cadastrados.

A prefeitura abaixou o valor da licitação após nenhuma empresa interessada ter aparecido na primeira rodada de negociações na semana passada. O lance mínimo tinha sido fixado em R$ 19,5 milhões. No segundo certame, o valor foi abaixado para R$ 15 milhões e acabou vencedora a Arosuco que apresentou orçamento de R$ 16,1 milhões.

Diante da falta de interessados na primeira licitação, o prefeito disse em entrevista à "Folha" que considerava usar dinheiro público para realizar o Carnaval de rua na cidade.

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Diante de uma festa cada vez maior e mais cara, organizadores de blocos têm relatado dificuldades em atrair patrocínio de forma individual. Alguns afirmaram terem cancelado atrações devido à falta de dinheiro.

No ano passado, a empresa vencedora da licitação do Carnaval de rua, a Dream Factory, enfrentou uma série de problemas. Auditoria do TCM (Tribunal de Contas de São Paulo) apontou ao menos três irregularidades no contrato firmado entre a prefeitura e a empresa, vencedora da concorrência para gerir o patrocínio de R$ 15 milhões.

A empresa teve que responder criminalmente pela morte de uma estudante de 22 anos que foi eletrocutado ao se apoiar em um poste de sinalização de pedestres na rua da Consolação durante o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta. No poste, estavam instaladas câmeras de segurança de empresa terceirizada pela Dream Factory. (FP)

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