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O empresário Guilherme Jesus Paulus, presidente do Grupo CVC Turismo, fez delação premiada. Suas revelações levaram a Polícia Federal e a Procuradoria da República a deflagrar a Operação Checkout, terceira fase da investigação Descarte, que aponta propina de R$ 39 milhões do grupo para cancelar autuação de R$ 161 milhões da Receita no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Paulus procurou espontaneamente a PF e o Ministério Público Federal para fechar a colaboração premiada.
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Nesta terça, ação conjunta da PF, Receita e Procuradoria saiu às ruas para cumprir 23 mandados de buscas e um de prisão temporária, decretados pela juíza federal Michele Mickelberg, da 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. O lobista Átila Reys Silva foi preso. A PF apreendeu
R$ 85 mil em espécie e joias.
Paulus contou que Atila Reys Silva 'o procurou, por meio de emissário, por volta de janeiro de 2013, para oferecer serviços de advocacia, em especial, para atuar em relação a um procedimento junto à Delegacia da Receita Federal de Santo André'. Segundo o empresário, Atila Reys 'sabia da existência de pendências fiscais que nem eram de seu conhecimento'. Paulus diz que, na época, essas pendências somavam R$ 161,3 milhões referentes a PIS e Cofins do ano de 2009. Ele contou que Atila Reys lhe disse que 'poderia ajudar no julgamento da defesa da CVC'.
Ainda segundo o empresário, da CVC Turismo, Atila Reys se identificou como integrante do escritório Otavio Tenório de Assis Advogados Associados e informou a ele 'ter condições de reverter a autuação, já que teria contatos com os servidores da delegacia da Receita em Santo André (SP) e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf)'. (EC)
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