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Cotidiano
Fernando Alfredo anunciou que aceita abrir mão da disputa em nome de negociação com outros partidos; anúncio é feito no mesmo dia da notícia de que José Aníbal pode pleitear vaga
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Fernando Alfredo é presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo | Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo
O presidente do diretório municipal do PSDB na cidade de São Paulo, Fernando Alfredo, anunciou nesta quarta-feira que aceita abrir mão da pré-candidatura ao Senado caso seja melhor para a composição política da legenda. Ele demonstra interesse em concorrer ao cargo desde o ano passado.
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Em contato com a reportagem da Gazeta, Alfredo disse que o País vive um momento muito difícil, e que “o radicalismo e a ameaça à democracia” nunca estiveram em tamanha evidência.
“Não é momento para projetos individuais. Tenho meus sonhos e desejos, mas nossa luta é por uma sociedade mais justa e igualitária. Meu candidato ao Senado Federal é o que for melhor para composição política da vitória da democracia contra o autoritarismo”, afirmou.
“O projeto mais importante para o PSDB é a reeleição do Rodrigo [Garcia, governador e candidato à reeleição ao Governo de São Paulo]. Nenhum outro projeto pode sobrepor isso. Então, se precisar da vaga do Senado para o leque de aliança do Rodrigo ficar mais fortalecido, estou disposto a abrir mão. Não é o meu sonho que vai atrapalhar o projeto do PSDB, que é coletivo”, disse o presidente do PSDB-SP.
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A informação foi dada no mesmo dia que surgiu uma expectativa de que o ex-presidente do PSDB, José Aníbal, vai apresentar o seu nome como pré-candidato ao Senado na próxima segunda-feira (6).
Rodrigo Garcia, no entanto, tem negociado com o União Brasil a indicação do candidato a senador e com o MDB a vaga de vice em sua chapa.
De acordo com o “Valor”, o ex-juiz Sergio Moro tem se colocado como pré-candidato a senador pelo partido, mas o União Brasil defende lançar o vereador Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, para a vaga. Segundo lideranças do União Brasil de São Paulo, Moro concorrerá à Câmara.
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Hoje, dos três senadores paulistas no cargo, dois são do PSDB: José Serra e Mara Gabrilli. O terceiro é Giodano (MDB), que assumiu o cargo após a morte de Major Olimpio, em abril do ano passado.
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