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Cotidiano

Presidentes de juntas comerciais se reúnem em SP para discutir melhorias no ambiente de negócio

IV Congresso Nacional das Juntas Comerciais (Conaj) e o II Congresso Internacional de Registro Empresarial (Cirem) acontecem em SP em 22, 23 e 24 de novembro

Bruno Hoffmann

22/11/2023 às 22:48  atualizado em 23/11/2023 às 09:54

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Congresso reuniu presidentes de juntas comerciais de todo o Brasil

Congresso reuniu presidentes de juntas comerciais de todo o Brasil | Divulgação

Começaram nesta quarta-feira (22) o IV Congresso Nacional das Juntas Comerciais (Conaj) e o II Congresso Internacional de Registro Empresarial (Cirem). Os encontros contam com os presidentes das juntas comerciais dos 26 estados do País e do Distrito Federal e seguem até a próxima sexta-feira (24) na sede do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP).

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O foco será na troca de experiências, com ênfase no Registro Mercantil e na melhoria do ambiente de negócios nos estados e municípios. A reportagem da Gazeta esteve na abertura e conversou com presidentes de juntas comerciais pelo País.

Para a presidente da Federação Nacional de Juntas Comerciais (Fenaju), Cilene Sabino, o evento com as 27 juntas comerciais é fundamental por se tratarem da porta de entrada de quem vai abrir uma empresa no País.

“Neste encontro vamos discutir como fazer para melhor ainda mais esse registro das empresas. Com isso, fortalecemos o ambiente de negócios, para facilitar a vida do empreendedor e tirar os negócios da informalidade”, contou ela.

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Cilene SabinoCilene Sabino é presidente da Fenaju/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

“Vamos discutir o que está sendo bom em cada estado para espalhar as boas práticas pelo País”, completou Cilene.

Ela também afirmou que as juntas estão praticamente 100% digitais nacionalmente e revelou um projeto para a padronização dos sistemas. “Hoje temos seis sistemas nas 27 juntas. Estamos trabalhando para a criação de um layout único, em parceria com vários outros integradores”, afirmou.

Já para o presidente da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), Márcio Shimomoto, a troca de ideias realizadas nas reuniões na capital paulista é importante para desenvolver novas soluções aos empresários. “Essa troca é o que faz que surjam novas ideias”, disse.

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Márcio Shimomoto é presidente da Junta Comercial de São PauloMárcio Shimomoto é presidente da Junta Comercial de São Paulo/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

Ele também contou sobre o processo de padronização dos sistemas em território nacional: “A Fenaju e todas as juntas estão passando por um processo de equalização dos sistemas. Com isso, tanto faz que o usuário final esteja no Mato Grosso, em São Paulo ou na Bahia, ele vai conseguir usar os sistemas da junta para fazer uma abertura, uma legalização, uma alteração, uma baixa de uma empresa. Isso facilita o ambiente dos negócios”.

Alzenir Porto, presidente da Junta Comercial do Piauí e ex-presidente da Fenaju, afirmou que o evento em São Paulo é fundamental para o compartilhamento entre os presidentes de boas práticas e de mudanças de rumos em caso de necessidade. “O empresário tem que ser visto como mola propulsora da economia, e para isso ele precisa ter um ambiente saudável”.

Alzenir PortoAlzenir Porto é presidente da Junta Comercial do Piauí e ex-presidente da Fenaju/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

Segundo Alzenir, um projeto de destaque do Piauí que será apresentado no congresso se trata de uma parceria com a Estônia, que, contou ela, dividiu em apenas duas plataformas todos os órgãos e serviços do Estado, para facilitar o acesso dos empreendedores.

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Por sua vez, a presidente da Junta Comercia do Acre, Nayara Honorato, disse que o encontro “é um momento de união, com compartilhamento, troca de ideias e as sugestões de melhorias tanto da parte normativa quanto para facilitar a vida do empreendedor brasileiro”.

Nayara HonoratoNayara Honorato é presidente da Junta Comercial do Acre/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

Ela explicou que a adesão do Acre à REDESIM (conjunto de sistemas informatizados para realizar o processo de registro e legalização das pessoas jurídicas no âmbito da União, estados e municípios) trouxe grandes avanços na desburocratização no Estado. “Levávamos cerca de 180 dias para ter um CNPJ. Hoje, entregamos em horas, mesmo para os empreendedores nos municípios mais distantes, em que só há contato com barcos. Nossos serviços agora são 100% digitais”.

Para Walid Sariedine, presidente da Junta Comercial do Distrito Federal, as juntas pelo País “foram avaliadas como as melhores instituições em termo de crescimento, em face a questão da digitalização, e a celeridade nos processos”. 

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“No mundo digital, buscamos esse aprendizado para conviver com esse novo mercado, e que é uma crescente no Brasil e no mundo”.

Walid SariedineWalid Sariedine é presidente da Junta Comercial do Distrito Federal/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

O presidente da Junta Comercial de Pernambuco, Gabriel Cavalcante, disse que o encontro entre os presidentes é muito salutar. “Estamos aqui construindo a desburocratização e buscando entregar ao nosso usuário o melhor serviço, para ter, cada vez mais, um ambiente de negócios favorável no nosso país”.

Segundo ele, a Junta Comercial de Pernambuco vai apresentar no evento a análise por meio da inteligência artificial. “Isso vai dar maior segurança ao analista e uma celeridade maior na hora dessas análises. E também vamos eliminar de vez as fraudes que ainda hoje existem nesses processos de entradas na nossa junta comercial”.

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Gabriel CavalcanteGabriel Cavalcante é presidente da Junta Comercial de Pernambuco/Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

A Gazeta também conversou com Wlamir Freitas, presidente da Associação Brasileira das Agências e Veículos Especializados em Publicidade Legal (Abralegal), que explicou a importância do trabalho da entidade. 

Wlamir FreitasWlamir Freitas é presidente da Abralegal

“A Abralegal é essencial na padronização e na uniformidade das juntas comerciais no que tange às publicações legais. Participamos há dois anos de eventos e já temos alguns comunicados em relação à quebra do rito das publicações, dos registros dos atos societários como era antigamente: registra, publica e arquiva. Deixou-se de fazer esse rito. Fazemos esse trabalho nas juntas comerciais para que volte a uniformização nacional”, afirmou.

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