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"Nossa primeira visão é a questão da capitalização, para mudar o patamar da Sabesp", disse o secretário Marcos Penido | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Apesar de destacar apenas a capitalização da Sabesp durante evento na sexta-feira, em São Paulo, o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, afirmou que o modelo de privatização não foi descartado. "Não é que foi descartada [a privatização]. Nossa primeira visão é a questão da capitalização, para mudar o patamar da Sabesp, transformá-la numa holding. Não se descarta uma privatização e uma empresa forte. A partir de quando se criar a holding, se aumenta a capacidade de investimento, ela passa a ser mais atrativa", afirmou, durante evento promovido pelo Lide, na manhã de sexta-feira.
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Segundo Penido, hoje o principal tema para o avanço do processo é o marco regulatório do setor. "Estamos aguardando aprovação", disse. Conforme o secretário, o modelo de capitalização se mostra hoje mais viável, mais seguro, mas tal visão não fecha a porta para uma privatização "no momento mais viável, que for mais vantajoso", disse.
Ainda conforme o secretário, o grupo de trabalho está estudando a questão da Sabesp junto do conselho e trabalham todas as hipóteses. Penido destacou que o grande balizador do processo envolvendo a Sabesp será a aprovação do marco legal. "PL foi aprovado no Senado e em revisão na câmara. Esse vai ser o grande balizador e o norte que vai definir inclusive a finalização da modelagem e prazos previstos", disse.
Questionado sobre como o governo pretende proceder com a capitalização, se seria por diluição da participação, disse que tudo vai ser definido na modelagem. "Valor do investimento depende justamente do que virá no fechamento do marco regulatório", afirmou.
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O Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo reforçou que, após a capitalização, a Sabesp terá capacidade para não só atuar em São Paulo, mas auxiliar outros agentes. "Ela tem capacidade para não só atuar no Estado de São Paulo, como também vir ajudar a blocos em outros locais e levar essa expertise para o Brasil, cuidando desse ponto que é frágil no País. Só 40% da população tem esgoto tratado", disse.
Segundo Penido, este é um momento oportuno para que a empresa saia do patamar que está e passe a vir a ser uma empresa ainda maior e consiga elevar o potencial de investimento.
(EC)
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