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Cotidiano
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A edição do ano passado recebeu 6.774.891 inscrições e teve 5.513.662 (81,3%) participantes confirmados para as provas de 4 e 11 de novembro; este ano as provas também serão em novembro | / Eduardo Anizelli/Folhapress
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, segundo cronograma divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Pelo calendário, as inscrições estarão abertas de 6 a 17 de maio.
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Entre 1º e 10 de abril os estudantes poderão pedir isenção da taxa de inscrição. Nesse mesmo período, o Inep vai receber as justificativas dos que faltaram às provas em 2018. O edital do Enem, conforme o instituto, será publicado no próximo mês.
No ano passado, 5,5 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o Enem, mas 4,1 milhões compareceram aos dois dias de provas. Nos dois domingos de exame, os estudantes precisam desenvolver conhecimentos de linguagens, incluindo redação, ciências humanas, ciências da natureza e também matemática.
Os resultados do Enem podem ser usados em processos seletivos para vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento do curso pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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Em 2019 o Sisu ofereceu 235,4 mil vagas, distribuídas em 129 universidades públicas de todo o País. Além de universidades brasileiras, os estudantes podem se inscrever em 37 instituições portuguesas que têm convênio com o Inep.
Ano passado.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) divulgou no ano passado uma queda de 18% no número de inscritos para o Enem. A edição 2018 recebeu 6.774.891 inscrições e teve 5.513.662 (81,3%) participantes confirmados para as provas de 4 e 11 de novembro. Em 2017, foram 7.603.290 inscritos e 6.135.418 de estudantes confirmados.
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Para o Ministério da Educação, o número menor de inscritos é resultado das mudanças adotadas em parceria com o Inep para promover a inscrição consciente, uma vez que nem todos comparecem nos dias das provas. Nos últimos cinco anos, a média de abstenção no Enem foi de 29%, gerando um prejuízo de R$ 962 milhões.
No ano passado foi a primeira edição do Enem em que a solicitação de isenção da taxa de R$ 82 foi anterior à inscrição, e que os participantes que estavam isentos e faltaram tiveram que justificar a ausência para obter novamente o direito à gratuidade. Dos 2.017.253 ausentes no Enem 2017, 83,8% estavam isentos. Dos 222.132 ausentes reincidentes, 92,7% não tinham pagado para fazer o exame. Apenas 4.345 conseguiram justificar a ausência do
exame.
A separação de isenção e inscrição permitiu a criação de um período de recursos. Assim todos os participantes com pedidos de isenção e justificativas de ausência reprovados tiveram uma segunda chance de apresentar
documentos. (AB e GSP)
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