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A situação de Frota no partido se complicou nos últimos meses, e o deputado foi retirado da vice-liderança do PSL na Câmara | /Valter Campanato/Agência Brasil
O PSL decidiu, em reunião nesta terça-feira (13), expulsar o deputado Alexandre Frota (SP) da legenda. Eleito na onda do bolsonarismo para o primeiro mandato, com 156 mil votos, Frota não tem poupado críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
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"A decisão foi pela desfiliação do deputado", afirmou o presidente da legenda, Luciano Bivar (PE). Segundo ele, Frota foi enquadrado em artigo do regimento que fala sobre desalinhamento
partidário.
Segundo Bivar, a expulsão está relacionada às declarações do deputado sobre o presidente Bolsonaro e sobre seus correligionários, e não a seu voto na reforma da
Previdência.
No segundo turno da votação, na Câmara, ele foi o único deputado do partido que se absteve de votar. De acordo com a cúpula do PSL, a decisão pela expulsão foi unânime.
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"Foi um sentimento da executiva nacional do partido, de que não foi a primeira vez que ele vem se comportando dessa forma apesar de já termos conversado com ele", disse.
Bivar afirmou que Bolsonaro não foi consultado antes da expulsão do parlamentar.
A situação de Frota no partido se complicou nos últimos meses, e o deputado foi retirado da vice-liderança do partido na Câmara e da comissão da reforma tributária.
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Em maio, Frota criticou o filho do presidente, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro, e questionou seu posto como presidente estadual do partido. Ele chegou a dizer que "colocaria fogo" no partido.
O deputado depois criticou a indicação de Eduardo para o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Ele chegou a ser o coordenador do PSL na comissão especial da Previdência e se consolidou como um dos principais articuladores do partido na questão, o que levou a uma aproximação sua com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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Expulso, Frota não poderá ser acusado de infidelidade partidária e pode buscar outra legenda.
(FP)
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