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Cotidiano

Quase 200 milhões de pessoas passam fome extrema no mundo, diz ONU

Com a guerra na Ucrânia, a perspectiva é de que haja uma piora nesse cenário caso não sejam tomadas providências urgentes

Leonardo Sandre

04/05/2022 às 14:17  atualizado em 04/05/2022 às 14:23

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| ANTONIO CRUZ/ABR

Conflitos, eventos climáticos e crises econômicas agravaram a fome extrema no mundo em 2021, com um recorde de 193 milhões de pessoas de 53 países em situação de insegurança alimentar aguda, 40 milhões a mais do que no ano anterior, afirmou nesta quarta-feira (4) uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas).

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O número vem crescendo e quase dobrou desde 2016, ano do primeiro levantamento sobre o assunto.

Com a guerra na Ucrânia, a perspectiva é de que haja uma piora nesse cenário caso não sejam tomadas providências urgentes, completou, na apresentação de seu relatório anual, a Rede Global Contra Crises Alimentares, uma aliança criada pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para a Agricultura) com o Programa Mundial de Alimentos e a União Europeia.

O relatório avalia a insegurança alimentar aguda, definida como a falta de alimentos que ameaça imediatamente a vida ou os meios de subsistência de uma pessoa. É diferente da fome crônica, que afeta cerca de 800 milhões e é medida por outro levantamento.

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