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Fora das favelas, os números são bem menores: apenas 4,8% das ruas não têm calçada e 25,2% não têm árvores | Tomaz Silva/Agência Brasil
Um levantamento do IBGE de 2022, divulgado nesta sexta-feira (5/12), mostra as condições difíceis de quem vive em favelas no estado de São Paulo: quase metade das ruas não tem calçada e duas a cada três não têm árvores.
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Fora das favelas, os números são bem menores: apenas 4,8% das ruas não têm calçada e 25,2% não têm árvores, mostrando a grande diferença na infraestrutura urbana entre essas áreas.
Em 2022, 3,6 milhões de pessoas no estado de São Paulo viviam em favelas, o equivalente a 8% da população estadual, distribuídas em cerca de 1,2 milhão de domicílios.
O estudo também mostra que 775 mil pessoas que moram em favelas (21,7%) vivem em ruas que dão acesso apenas por moto, bicicleta ou a pé. Fora das favelas, essa situação atinge apenas 0,8% da população.
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Apesar de 80,5% dos moradores terem vias pavimentadas, 18,3% ainda vivem em ruas sem asfaltamento, um contraste com as áreas urbanas regulares, onde 97,6% das vias são pavimentadas.
Outros dados mostram a falta de estruturas básicas nas favelas: apenas 43,5% das ruas têm bueiros ou bocas de lobo, e 15,2% não têm iluminação pública. O transporte coletivo também é limitado: apenas 6,2% das ruas têm ponto de ônibus ou van, enquanto fora das favelas esse número sobe para 15,2%.
Esses números mostram que as favelas ainda enfrentam grandes dificuldades, que afetam mobilidade, segurança e qualidade de vida.
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