A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 16 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Queiroz diz a MP que 'gerenciava' salários

02/03/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Em defesa por escrito, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na 
Alerj nega ter se apropriado de verba de outros servidores

Em defesa por escrito, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj nega ter se apropriado de verba de outros servidores | /Reprodução SBT

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Fabrício Queiroz afirmou ao Ministério Público do Estado que fazia o "gerenciamento financeiro" de valores recebidos pelos demais servidores do gabinete. Em defesa apresentada por escrito, ele negou que tenha se apropriado desses valores, que, pela sua versão, eram usados posteriormente para ampliar a rede de "colaboradores" que atuavam junto à base eleitoral do parlamentar fluminense. Ele afirmou ainda que, como acreditava estar agindo de forma lícita e dispunha da confiança de Flávio, "nunca reputou necessário expor" ao chefe "a arquitetura interna do mecanismo que criou". Esta é a primeira vez que Queiroz apresenta seus argumentos ao MP do Rio. Antes disso, ele não havia respondido a quatro convites para prestar depoimento, com alegações como a de que estava em tratamento de saúde - o ex-assessor está desde o final de dezembro em São Paulo para tratar de um câncer. Depois das sucessivas ausências, o MP afirmou que poderia concluir as investigações mesmo sem ouvi-lo. Queiroz é investigado depois de o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentações financeiras "atípicas" em suas contas. O ex-assessor movimentou
R$ 1,2 milhão em conta bancária entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O Coaf identificou que outros servidores do gabinete de Flávio repassaram parte dos seus salários a Queiroz, na maioria das vezes em datas próximas ao pagamento na Alerj. A suspeita do MP-RJ é de que o ex-assessor recolhia o dinheiro para si próprio ou para entregar ao então deputado estadual, hoje senador.
(EC)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados