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O empresário Ali Sipahi, turco naturalizado brasileiro, afirmou nesta quarta- feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) se alinhou a países democráticos "que vem negando cooperação com o regime autoritário da Turquia" ao negar sua
extradição.
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Em entrevista no Centro Cultural Brasil-Turquia (CCBT) ao lado de amigos, advogados da Defensoria Pública da União (DPU) e de seu defensor pessoal, Sipahi afirmou que pretende retomar sua vida no Brasil.
"Desejo agora viver como um cidadão comum, trabalhando, ao lado de minha família e amigos neste país que escolhi para viver e aprendi a admirar", disse. "Foi um período muito difícil tanto para mim quanto para os simpatizantes do Hizmet no Brasil."
Questionado sobre como recebeu a decisão unânime do STF, o empresário contou que estava no CCBT com os amigos e era informado constantemente por sua defesa. "Esse país tem uma importância muito grande na minha vida (...) vivi quase metade dela aqui", respondeu com a voz embargada.
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Ele disse que sua mulher, Merve, e o filho de 4 anos ficaram muito felizes com a decisão. "Ela também estava sujeita à mesma medida do governo turco que eu, porque é titular na mesma conta de banco que usaram pra me acusar", disse "Se me afetou, podia afetar ela."
Ali afirmou ainda não ter medo de novas iniciativas judiciais do governo de Recep Tayyip Eedogan. "Fui preso por motivos que não são de terrorismo. Então, quando se tem Justiça, como no Brasil, não tenho medo do que possa acontecer", explicou.
Extradição.
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Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou naterça-feira (6) um pedido do governo da Turquia para extraditar Ali Sipahi, empresário turco naturalizado brasileiro acusado de pertencer a uma organização considerada terrorista pelo presidente Recep Tayyip Erdogan.
O entendimento do colegiado foi o de que não há garantias de que Sipahi seria submetido a um julgamento justo e imparcial pelas autoridades turcas.
(EC)
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