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Cotidiano

Ratinho e Pilhado terão de provar acusação contra Chico Buarque em 5 dias

Juiz determina que réus devem se retratar dos comentários ou comprovar o que disseram

Bruno Hoffmann

04/10/2025 às 15:45  atualizado em 04/10/2025 às 15:48

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Chico Buarque buscou a Justiça contra Ratinho, Pilhado e vereadora

Chico Buarque buscou a Justiça contra Ratinho, Pilhado e vereadora | Reprodução e Divulgação

Os apresentadores Ratinho e Thiago Asmar, conhecido como Pilhado, e a vereadora Samantha Cavalca (PP), de Teresina, têm cinco dias para provar que o cantor e compositor Chico Buarque defende o governo Lula (PT) por um suposto favorecimento na Lei Rouanet. A decisão judicial foi publicada na quinta-feira (2/10).

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Segundo o juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud Diz Torres, da 41ª Vara Cível do Rio de Janeiro, os três réus devem se retratar dos comentários ou comprovar o que disseram.

"Tudo sob pena de se configurar crime de desobediência, o que, em tese, justificaria a prisão em flagrante", acrescentou o magistrado.

A declaração de Ratinho foi feita na rádio Massa FM, de sua propriedade, em 15 de setembro. Os outros dois réus também teceram comentários semelhantes.

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"Rico de esquerda é fácil. Chico Buarque ser de esquerda é fácil. Bebe champanhe, come caviar. O Caetano Veloso ser de esquerda é fácil, come caviar, mora no Rio de Janeiro, pega dinheiro da Lei Rouanet, aí é fácil", afirmou Ratinho.

Na ação inicial, o cantor pede que os réus paguem indenização no valor de R$ 50 mil cada.

PEC da Blindagem

Chico, Caetano, Gilberto Gil e Djavan, entre outros artistas, participaram das manifestações contra a PEC da Blindagem e contra a anistia aos condenados no 8 de Janeiro, realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 21 de setembro.

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Segundo os advogados do compositor, Chico “jamais recebeu qualquer dinheiro oriundo de verba pública, de qualquer natureza”.

“As premissas que norteiam o vídeo [de Thiago Asmar, apresentador da Jovem Pan] são simplesmente falsas, gerando flagrantemente um conteúdo de desinformação e em abuso do direito de livre manifestação”, dizem os advogados de Chico.

“Há que se dizer, não há no ordenamento jurídico pátrio qualquer proteção à mentira ou a propagação de desinformação, pelo contrário. Daí é que o vídeo propagado não se confunde com direito à livre manifestação, pois não existe o direito de mentir”, continuam, na peça judicial.

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Pelas redes sociais, a vereadora disse que a atitude de Chico é "típica da esquerda caviar".

Ela também afirmou que o artista "vive de passado" e que ele quer "enricar em cima de uma mulher piauiense". "O compositor de Cálice quer me calar", anunciou. Ela também pediu Pix para buscar advogados.

A Gazeta não conseguiu contato com a defesa dos acusados. O espaço segue aberto para manifestações.

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Ivan Lins, Paulinho da Viola, Frejat, Lenine, Geraldo Azevedo, Jorge Vercillo, Maria Gadu, Marina Sena e o conjunto Os Garotin também cantaram em Copacabana.

Em São Paulo, no mesmo dia, nomes como Dexter, Emicida, Otto e Nando Reis se apresentaram na avenida Paulista.

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