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Ao menos 52 presos morreram - sendo 16 decapitados - na manhã desta segunda-feira em uma unidade prisional de Altamira, no sudoeste do Pará.
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Esta é a segunda maior rebelião com mortos do ano. Em maio, uma sequência de ataques nos presídios do Amazonas deixaram ao menos 55 mortos.
Segundo a Susipe, órgão que administra o sistema prisional do estado, a rebelião foi registrada no Centro de Recuperação Regional de
Altamira.
As mortes, acrescenta a Susipe, ocorreram durante brigas entre facções rivais que tentam controlar o presídio da cidade.
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Durante a rebelião, dois agentes foram mantidos reféns, mas foram liberados no fim da manhã desta segunda-feira após uma longa negociação mediada por policiais civis, militares e promotores de Justiça.
A confusão começou por volta das 7h, durante o café da manhã. Policiais fizeram vistoria no presídio para recontar os presos e avaliar os danos na unidade.
O presídio estava superlotado. Tinha capacidade para 163 detentos, mas 343 cumpriam pena no local, de acordo com o último relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), elaborado este mês.
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MORO.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, conversou nesta segunda-feira com o governador do Pará, Helder Barbalho, e se comprometeu a transferir para presídios federais líderes de facções criminosas responsáveis pelas mortes no Centro de Recuperação Regional de Altamira, na manhã desta segunda.
De acordo com o Ministério da Justiça, Moro ligou para Barbalho para oferecer ajuda e faria uma reunião ainda nesta segunda-feira para tratar do tema.
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O governo do Pará disse que o ministro pediu que sejam identificados os líderes das facções que atuam no centro de recuperação para poder providenciar a transferência a presídios federais. (FP e EC)
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