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Cotidiano
Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, considerar o fit cultural e ser transparente estão entre as principais recomendações aos profissionais que estão buscando recolocação
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A recolocação no mercado de trabalho não é um processo fácil | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A recolocação no mercado de trabalho não é um processo fácil. Seja por conta de um corte ou uma demissão voluntária, o momento traz sensações que podem variar de ansiedade e preocupação a expectativas por um futuro melhor.
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"Pedir demissão enquanto ainda vivemos um reflexo de crise econômica e sanitária parece distante da realidade de muitas pessoas, porém, segundo dados do Caged, compilados pela LCA Consultores, o Brasil registrou mais de 6 milhões de auto demissões nos últimos 12 meses. E apesar da desocupação ter partido por vontade própria dos trabalhadores, é natural que alguns fiquem confusos ao buscar um novo emprego", pontua Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, empresa de soluções tecnológicas para RH. Pensando nisso, a CEO listou 10 dicas para a recolocação no mercado de trabalho.
Mantenha seu currículo sempre atualizado: em primeiro lugar, é essencial manter o currículo atualizado, já que essa pode ser a porta de entrada para uma oportunidade. Dentro deste sentido, descreva suas experiências em ordem cronológica: da mais recente para a mais antiga. Aproveite o documento para detalhar suas últimas experiências e contar sobre os projetos que esteve envolvido.
Busque oportunidades em sites de recrutamento: hoje em dia, a maioria das empresas pedem que os candidatos preencham um formulário em seus sistemas ou sites de recrutamento. Por isso, além de atualizar o currículo é imprescindível buscar oportunidades nas principais plataformas de vagas, como o Infojobs, por exemplo. Desta forma, será mais fácil os recrutadores encontrarem seu perfil.
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Faça um mapeamento de vagas: com o currículo atualizado e formulários preenchidos em sites de recrutamento, é possível realizar um mapeamento de vagas para uma inscrição mais assertiva. Aqui, você pode checar o site das empresas que possui interesse e os perfis nas redes sociais, como LinkedIn.
Procure qualificação profissional: cada vez mais, os cursos e atividades extracurriculares estão ganhando força no mercado de trabalho. Durante a pandemia, por exemplo, muitas faculdades abriram sua grade de cursos para possibilitar que as pessoas tivessem mais acesso. Se você teve a oportunidade de realizar algum deles, não hesite em colocá-los no seu currículo.
Pense sobre seus objetivos de carreira: esse pode ser o momento ideal para refletir sobre sua trajetória profissional e seus objetivos de carreira. Comece listando as principais conquistas e aprendizados que teve até o momento e ordene o que deseja da sua carreira nos próximos meses e anos.
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Defina metas profissionais: depois de avaliar seus objetivos profissionais, ficará mais fácil identificar quais caminhos buscar e quais oportunidades fazem mais sentido para seu momento de carreira. Com isso em mente, defina suas metas a curto e longo prazo, e esteja sempre atento a elas.
Considere o fit cultural: fit cultural nada mais é do que o alinhamento entre os valores do candidato e da empresa. Por isso, antes de aceitar um novo desafio é interessante verificar o histórico da empresa, avaliações de funcionários e ex-colaboradores, além de suas principais missões. Ao se identificar com esses pontos, você, provavelmente, terá mais segurança e ânimo para encarar a nova oportunidade.
Pesquise sobre a empresa: estude sobre a empresa e sobre a vaga para alinhar seu objetivo com o propósito do lugar. Assim, também é possível ordenar quais competências destacar na hora de preencher o currículo online e focar no momento da entrevista. Muitas vezes, durante as entrevistas, os recrutadores deixam em aberto um espaço para os candidatos fazerem perguntas sobre a empresa e sobre a vaga, e é neste momento que eles medem o interesse do candidato.
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Prepare-se para a entrevista de emprego: apesar das entrevistas de emprego nunca serem iguais, o objetivo é sempre o mesmo: conhecer melhor o candidato e entender de que forma ele pode colaborar com a posição oferecida. Desta forma, prepare-se antecipadamente para a conversa, estude perguntas e suas possíveis respostas; quanto mais alinhado estiver com a mensagem que quer passar, mais confiança passará. As empresas não contratam currículos, mas sim, pessoas. Logo, no momento da entrevista é importante, além de citar suas experiências profissionais, inserir e detalhar vivências, contar o que de fato fez em seus últimos empregos, o que aprendeu, de que forma a oportunidade complementou e de que maneira você acrescentou para a empresa.
Seja transparente: essa pode parecer uma dica óbvia, mas acredite, muitas pessoas ainda aumentam ou até mesmo omitem informações na tentativa de impressionar os recrutadores. Não tem nada melhor do que ser 100% sincero. Foi demitido do último emprego por corte de gastos? Não fique constrangido. Não é fluente em uma língua estrangeira? Fale. Ainda não domina uma certa ferramenta, mas está estudando para isso? Conte a verdade. Mais importante do que você sabe fazer, é sua vontade de aprender.
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