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Desde março os cartões não são emitidos mais com a foto do usuário impressa, graças à tecnologia instalada em 14 mil ônibus | /THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO
O sistema de reconhecimento facial nos ônibus de São Paulo já bloqueou 331.641 cartões de Bilhete Único em quase dois anos de funcionamento por uso indevido de terceiros.
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Os cartões, inclusive, desde março não são emitidos mais com a foto do usuário impressa, graças a tecnologia instalada nos 14 mil ônibus que circulam pela Capital. Já foram emitidos 490 mil cartões do novo modelo neste ano.
A tecnologia surgiu para evitar fraudes dentro dos coletivos. Toda vez que o passageiro passa pela catraca, ele é submetido a um teste que verifica se ele é mesmo o dono daquele bilhete.
O banco de dados também é disponibilizado a órgãos de segurança, como polícia, quando solicitado.
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Segundo a SPTrans, responsável pela administração do transporte coletivo por ônibus, o passageiro é fotografado por uma câmera posicionada sobre os validadores sempre que passa o bilhete.
As imagens são enviadas todos os dias, quando o ônibus para de rodar, a um servidor, onde são analisadas por um programa de computador a fim de identificar fraudes.
Caso sejam encontradas divergências em relação à foto fornecida pelo usuário no cadastro, um funcionário da empresa analisa o caso para confirmar se há irregularidades.
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Em caso de fraude, o bilhete é bloqueado e o usuário é contatado para prestar esclarecimentos. Atualmente, oito técnicos trabalham no sistema de reconhecimento facial.
O objetivo é evitar a utilização de benefícios como gratuidade para idosos e pessoas com deficiência ou desconto na tarifa para estudantes.
O uso indevido de cartões por terceiros - como um jovem que utiliza o bilhete do avô - configura crime.
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O sistema entrou em funcionamento em agosto de 2017. Segundo a SPTrans, o "custo inicial de desenvolvimento, implantação e manutenção do software de tecnologia nacional foi de R$ 2,1 milhões". A instalação das câmeras começou em 2015 e custou cerca de R$ 74 milhões. (FP)
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