A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 24 Março 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Reconhecimento facial bloqueia 331 mil Bilhetes Únicos em SP

13/06/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
 Desde março os cartões não são emitidos mais com a foto do usuário impressa, graças à tecnologia instalada em 14 mil ônibus

Desde março os cartões não são emitidos mais com a foto do usuário impressa, graças à tecnologia instalada em 14 mil ônibus | /THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO

O sistema de reconhecimento facial nos ônibus de São Paulo já bloqueou 331.641 cartões de Bilhete Único em quase dois anos de funcionamento por uso indevido de terceiros.

Continua depois da publicidade

Os cartões, inclusive, desde março não são emitidos mais com a foto do usuário impressa, graças a tecnologia instalada nos 14 mil ônibus que circulam pela Capital. Já foram emitidos 490 mil cartões do novo modelo neste ano.

A tecnologia surgiu para evitar fraudes dentro dos coletivos. Toda vez que o passageiro passa pela catraca, ele é submetido a um teste que verifica se ele é mesmo o dono daquele bilhete.

O banco de dados também é disponibilizado a órgãos de segurança, como polícia, quando solicitado.

Continua depois da publicidade

Segundo a SPTrans, responsável pela administração do transporte coletivo por ônibus, o passageiro é fotografado por uma câmera posicionada sobre os validadores sempre que passa o bilhete.

As imagens são enviadas todos os dias, quando o ônibus para de rodar, a um servidor, onde são analisadas por um programa de computador a fim de identificar fraudes.

Caso sejam encontradas divergências em relação à foto fornecida pelo usuário no cadastro, um funcionário da empresa analisa o caso para confirmar se há irregularidades.

Continua depois da publicidade

Em caso de fraude, o bilhete é bloqueado e o usuário é contatado para prestar esclarecimentos. Atualmente, oito técnicos trabalham no sistema de reconhecimento facial.

O objetivo é evitar a utilização de benefícios como gratuidade para idosos e pessoas com deficiência ou desconto na tarifa para estudantes.

O uso indevido de cartões por terceiros - como um jovem que utiliza o bilhete do avô - configura crime.

Continua depois da publicidade

O sistema entrou em funcionamento em agosto de 2017. Segundo a SPTrans, o "custo inicial de desenvolvimento, implantação e manutenção do software de tecnologia nacional foi de R$ 2,1 milhões". A instalação das câmeras começou em 2015 e custou cerca de R$ 74 milhões. (FP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados