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Questionados se Bolsonaro tem cumprido promessas de campanha, apenas 9,5% se disseram plenamente satisfeitos | / Antonio Cruz/Agencia Brasil
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é avaliado como ruim ou péssimo por 39,5% dos brasileiros, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo instituto MDA em parceria com a CNT (Confederação Nacional do Transporte). Em fevereiro, esse índice era de 19% - ou seja, houve uma elevação de pouco mais de 20 pontos percentuais em seis meses.
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O levantamento indica ainda que 29,4% consideram o governo ótimo ou bom e 29,1%, regular. Não souberam ou não responderam 2% dos entrevistados. Em fevereiro, esses índices eram de 39%, 29% e 13%, respectivamente.
A reprovação ao desempenho pessoal de Bolsonaro também cresceu no período para 53,7% em agosto, ante 28,2% em fevereiro. Já a taxa de aprovação do mandatário caiu de 57,5% para 41%.
Foram realizadas 2.002 entrevistas entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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Questionados se Bolsonaro tem cumprido promessas de campanha, apenas 9,5% dos entrevistados se disseram plenamente satisfeitos. Enquanto isso, 45,4% responderam que o presidente atinge em partes os compromissos firmados antes de vencer a eleição. O estudo aponta que as áreas em que o governo está se saindo melhor são combate à corrupção (31,3%), segurança (20,8%) e redução de cargos e ministérios (18,5%). Os percentuais se referem aos entrevistados que se disseram satisfeitos com o desempenho do presidente nos respectivos temas -cada participante tinha a possibilidade de escolher até dois itens.
Já a área com a pior avaliação, em que os entrevistados declararam sua insatisfação, foi a saúde (30,6%). Na esteira da repercussão negativa provocada pelas queimadas na região amazônica, o meio ambiente (26,5%) foi o segundo no ranking dos temas que ensejam maior preocupação por parte da população. Em relação a agendas específicas do governo, a mais rejeitada foram os decretos de liberação de posse e porte de arma de fogo (39,1%), seguida pelo uso constante de palavras ofensivas e comentários inadequados (30,6%). (FP)
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