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Cotidiano

Toque de recolher da água em SP vai durar 10h e afetar o dia

Companhia também aumentará para 10 horas o período de gestão de demanda noturna

Yasmin Gomes

19/09/2025 às 20:50  atualizado em 19/09/2025 às 21:12

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Medida temporária será aplicada de 19h às 5h, até que sejam recompostos os níveis dos mananciais

Medida temporária será aplicada de 19h às 5h, até que sejam recompostos os níveis dos mananciais | Divulgação/Sabesp

Para preservar os níveis dos mananciais, o Governo de São Paulo adotará novas medidas restritivas. Por deliberação da Arsesp, a Sabesp aumentará para 10 horas o período de gestão de demanda noturna (GDN) de água na região metropolitana de São Paulo, coberta pelo Sistema Integrado Metropolitano.

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A medida temporária será aplicada de 19h às 5h, até que sejam recompostos os níveis dos mananciais. Também foi determinado o gerenciamento de pressão no período diurno em patamares que garantam o abastecimento de todos.

Economia de água

A primeira fase da GDN, implantada no dia 27 de agosto com duração de oito horas, cumpriu o resultado esperado, conforme dados do boletim interagências. A economia prevista era de 4 m³/s, e o volume alcançado foi de 4,2 m³/s.

Segundo a Sabesp, foram economizados 7.257.600.000 litros de água, volume suficiente para abastecer mais de 800 mil pessoas durante um mês, equivalente a uma cidade como São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A medida evitou uma queda maior do nível dos mananciais.

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No entanto, diante dos eventos climáticos e cenário de chuvas abaixo do esperado, foi preciso ampliar o período para a recuperação dos reservatórios.

O boletim aponta que o Sistema Integrado Metropolitano (SIM), responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, opera hoje com 32,8% do seu volume útil, índice 7,7 pontos percentuais inferior ao registrado em 2021.

Os sistemas Cantareira e Alto Tietê, que concentram cerca de 80% da capacidade do SIM, registram 30,3% e 26,1% de armazenamento, respectivamente. A média de queda na última semana foi de 0,26% ao dia.

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Novas obras

Segundo a Sabesp, entre este ano e 2027, serão adicionados 5.700 litros por segundo de água bruta às represas, ou seja, novas fontes para alimentar os mananciais.

Uma delas é a transferência de água do rio Itapanhaú para o Sistema Alto Tietê, que está em operação assistida. A água bruta é captada no Rio Sertãozinho, próximo ao Parque Estadual Serra do Mar, e é levada por meio de adutoras por nove quilômetros até desaguar na represa Biritiba, que faz parte do sistema Alto Tietê.

A nova estrutura está bombeando 300 litros por segundo desse rio para uma das represas do sistema. Está sendo instalada a linha de transmissão de energia que permitirá que a estrutura opere em potência máxima. A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2026, adicionando mais 1.700 l/s.

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Outra transferência de água bruta é a interligação Billings-Taiaçupeba, que vai transferir 4.000 litros por segundo entre essas duas represas. O investimento de R$ 500 milhões entrará em operação no começo de 2027.

Além disso, a empresa ampliará a capacidade de tratamento em 1.500 litros por segundo por meio da ampliação da capacidade da ETA Rio Grande, que produzirá mais 500 litros por segundo até o fim de 2026; e da revitalização e ampliação da ETA Baixo Cotia, que gerará mais 1.000 l/s, também até o fim do próximo ano.

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