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Adriano Domingues é sócio de uma empresa de locação de equipamentos para eventos, que fica no Jardim Pereira Leite, em São Paulo | Reprodução
A Polícia Civil de Itapetininga segue na busca do empresário, identificado como Adriano Domingues da Costa, suspeito de atirar em outro veículo após uma briga de trânsito na rodovia Castello Branco, em Boituva, no interior paulista.
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Adriano Domingues é sócio de uma empresa de locação de equipamentos para eventos, que fica no Jardim Pereira Leite, em São Paulo.
A briga de trânsito em que Adriano se envolveu aconteceu na última sexta-feira, porém vídeos passaram a circular nas redes sociais neste fim de semana. O texto conta com informações do “G1”.
Adriano aparece nas imagens dando três tiros contra outro veículo: um na direção da passageira e dois no pneu do carro. A Justiça decretou a prisão temporária do motorista, que é considerado foragido.
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A empresa da qual Adriano é sócio foi fundada em 2009 e, conforme o registro na Receita Federal, sua principal atividade é a criação e a produção de campanhas de publicidade.
No entanto, nas redes sociais, ele se apresenta como uma empresa de locação de móveis.
Neste domingo (16), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Adriano, que fica em Mairiporã, na Grande São Paulo.
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Foram apreendidos um cofre, uma tonfa (tipo de arma branca originária das artes marciais de Okinawa) e o passaporte de Adriano. Até 12h40 desta segunda-feira (17) ele ainda não havia sido localizado.
Em nota enviada ao “G1”, a comunicação social da Polícia Civil de Itapetininga disse que a ação dos policiais foi pautada na legalidade desde o início e os agentes deram cumprimento a um legítimo mandado judicial de busca e apreensão no endereço domiciliar.
Quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito pode entrar em contato pelo telefone 181 do Disque Denúncia.
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Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento dos disparos. Antes da ameaça e dos tiros, é possível ver o motorista de uma caminhonete modelo Hilux sendo fechado na rodovia por um veículo Tracker.
Neste momento, os veículos se encostam. A briga foi registrada na altura do quilômetro 110.
Em seguida, a passageira do primeiro carro diz para as crianças, que seriam filhas dela e do motorista, ficarem no veículo. O homem e a mulher descem e caminham em direção ao outro veículo. Armado, o homem pede para a passageira abaixar o vidro do outro carro.
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Durante o ocorrido, a vítima está ao telefone com a Polícia Militar e é orientada a não abrir a janela do carro.
Como não é atendido, o homem dá um tiro em um dos pneus do veículo e, depois, dispara em direção à passageira. A bala acerta apenas o vidro da frente do carro e ninguém fica ferido. A seguir, o suspeito atira novamente contra o pneu do veículo.
Em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta, nesta segunda-feira (17), Gabrielle Gimenez e William Isidoro contaram que o homem teria batido na lateral do carro deles.
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"Tudo aconteceu devido a uma colisão. Ele estava em alta velocidade e bateu na lateral do nosso carro. Nós pedimos para ele encostar e, quando encostou, já desceu armado. Na segunda parada, eu já estava em contato com o 190, informando a nossa localização para que eles pudessem enviar uma viatura", disse Gabrielle ao programa.
A defesa do casal diz que foram cinco disparos ao todo, com a intenção de atingir Gabrielle e William. A advogada, Nayara Souza, disse que vai tomar as medidas cabíveis nas esferas cível e criminal.
Já Adriano Domingues da Costa disse que o motorista do outro carro atingiu a traseira da caminhonete dele e, durante 40 minutos, teria seguido o veículo, ameaçando a família dele.
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Em um pronunciamento, o advogado de Adriano, Luiz Carlos Tucho de Souza, criticou a ação da polícia durante o cumprimento do mandado neste domingo (16). Ele alega que ainda não teve acesso aos documentos do processo e que seu cliente não está em São Paulo.
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