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O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz deu não apenas um sorriso, algo raro em suas aparições, mas uma indiscreta gargalhada ao citar o cantor Reginaldo Rossi para falar, durante um evento em São Paulo, de sua saída do governo Jair Bolsonaro (PSL).
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"Como diria Reginaldo Rossi: meu caso é mais um, é banal", afirmou o ex-titular da Secretaria de Governo à plateia do congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), nesta quinta-feira, em uma universidade na zona sul da capital.
"É da música 'Garçom'", completou após declamar o verso, para risos do auditório. "Eu gosto de música também."
O militar disse que não sabe o motivo pelo qual foi afastado e que Bolsonaro "não falou nada" ao dispensá-lo, mas "é direito dele" fazer mudanças na equipe. "Não vou criticar a forma [da demissão] para não ser antiético, mas trocar ministros ou técnicos do governo é absolutamente normal."
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Ele relatou que, quando encontrou o presidente no dia da exoneração, já tinha ouvido do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) que seria dispensado. Decidiu então poupar o antigo chefe de "situação constrangedora" e não inquiri-lo sobre as razões.
Bolsonaro demitiu Santos Cruz no dia 13 de junho. Foi a terceira queda de membro do primeiro escalão do governo em menos de seis meses de mandato. (FP)
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