A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 04 Dezembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Se Bolsonaro falar menos, vai ajudar bastante, diz deputado

previdência. "Cada vez que Bolsonaro fala sobre a reforma, ele retira alguma coisa", disse presidente da Comissão

27/04/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O presidente da Comissão Especial da Reforma na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM)

O presidente da Comissão Especial da Reforma na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM) | / Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

As sinalizações mistas do governo federal sobre a reforma da Previdência, que já teve o próprio presidente Jair Bolsonaro "desidratando" a proposta de antemão, não ajudam a garantir uma economia relevante com a reforma, disse na sexta-feira, o presidente da Comissão Especial da Reforma na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), em entrevista à "Rádio Eldorado".

Continua depois da publicidade

"Cada vez que Bolsonaro fala sobre a reforma, ele retira alguma coisa", disse Ramos, lembrando que no mesmo dia em que o Ministério da Economia apresentou um novo cálculo sobre o impacto fiscal da proposta, passando de R$ 1 trilhão para R$ 1,23 trilhão de economia em dez anos, o próprio chefe de Estado brasileiro reconheceu que a proposta pode ser desidratada e a economia pode ficar em torno de R$ 800 bilhões. "Isso não ajuda em nada, vai contra o trabalho da própria equipe econômica." Para Ramos, com exceção do Ministério da Economia, que "tem uma visão clara de projetos e propostas para o Brasil", o governo federal não tem planos concretos. "Se Bolsonaro falar menos sobre a reforma até ela ser aprovada, vai ajudar bastante", comentou.

Favorável à reforma.

Ramos diz ter consciência da necessidade de reformar o sistema previdenciário brasileiro. Ele vê, porém, "alguns ajustes" como necessários na proposta apresentada pelo governo.

Continua depois da publicidade

"Não podemos fazer um ajuste fiscal exigindo este sacrifício do trabalhador rural, dos mais pobres que recebem o BPC", disse Ramos. "Da mesma maneira, não me parece correto com os professores deste País a mudança abrupta que está sendo colocada. É preciso calibrar melhor as regras de transição
deste grupo." (EC)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados