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De acordo com Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, o cronograma está sendo respeitado | /GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse na manhã desta quinta-feira que o governo paulista prevê que a Coronavac esteja no calendário de vacinação nacional no início de janeiro de 2021. O imunizante é desenvolvido no Brasil em parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan.
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"O cronograma está sendo respeitado. Se pretende fazer a abertura dos estudos no dia 15 de outubro e esses dados serão levados para a Anvisa pra fazer a chancela. Em dezembro já teremos 46 milhões de doses e poderemos iniciar a vacinação no início de janeiro, lembrando que ainda no primeiro trimestre recebemos mais 15 milhões com a possibilidade de até junho termos 100 milhões de doses disponibilizadas", disse Gorinchteyn em entrevista à “GloboNews”.
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No dia anterior, o governador João Doria (PSDB) afirmou em entrevista coletiva que a vacina Coronavac se mostrou segura após 50 dias de testes e que "em breve" o imunizante estará à disposição da população.
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“Os testes demonstram que a vacina Coronavac é segura e com taxa de eficiência de 98% na imunização de idosos”, disse o governador, mostrando uma embalagem do produto para as câmeras e para os jornalistas presentes na coletiva.
O tucano também lamentou a paralisação dos testes da vacina desenvolvida pelo laboratório da AstraZeneca com a Universidade de Oxford depois que um participante apresentou reação adversa no Reino Unido. De acordo com Doria, não houve até o momento nenhum registro de reação adversa significativa nos voluntários da Coronavac, feitos no Brasil com 9 mil voluntários, todos médicos ou paramédicos, em seis estados do País há cerca de 50 dias.
“Os prognósticos, portanto, são promissores, e em breve teremos a vacina Coronavac para imunizar os brasileiros de São Paulo e os brasileiros de todo o Brasil”.
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O governador também afirmou que a capacidade de produção da vacina “dependerá majoritariamente” de uma decisão do ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Se o ministro oferecer recursos para que o Butantan aumente a sua capacidade de importação da vacina, imediatamente o Butantan o fará”.
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