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Embarcação 'Jany' desapareceu, no último sábado (23/8), na região da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras | João Marcos Rosa/Ministério do Meio Ambiente
A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou um segundo corpo durante as buscas pela lancha "Jany" que despareceu no último sábado (23/8) mar com três tripulantes em Itanhaém, no litoral norte de São Paulo.
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Nesta terça-feira (26/8), corpo de Maria Aparecida da Silva Dias, de 56 anos, foi encontrado, na região da Barra do Sahy, em São Sebastião, na região da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas desaparecidas são da mesma família: o veterinário Bruno Silva Dias, o pai dele, Lucídio Francisco Dias e a mãe dele, Maria Aparecida da Silva Dias.
O segundo corpo encontrado ainda não foi retirado do mar e nem identificado, as equipes de resgate localizaram a vítima nas proximidades da Ilha das Palmas, no Guarujá. O corpo aguarda por perícia, antes de ser encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Praia Grande para reconhecimento.
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Após buscas da Marinha, a lancha “Jany" também foi identificada na região da Praia da Baleia, a embarcação foi avistada por um avião da FAB e agora está a bordo do Navio-Patrulha Guajará.
A Marinha do Brasil continua realizando buscas pelo outro tripulante. A operação segue contando com apoio da FAB.
O alerta sobre o naufrágio foi recebido pelo Corpo de Bombeiros Marítimo (GBMar), por volta das 18h do último sábado (23/8), por meio do proprietário de uma marina local, que informou que uma das vítimas entrou em contato para pedir ajuda, mas a comunicação foi perdida em seguida.
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Inicialmente, o Grupamento de Bombeiros Marítimos foi notificado para o resgate, mas pela localização distante, em mar aberto, as buscas foram transferidas para a Marinha.
Localizada a 35 km da costa paulista, entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, a Ilha da Queimada Grande é considerada um dos lugares mais perigosos do mundo.
Na Ilha das Cobras há cerca de 45 serpentes por hectare. O local é também o único habitat da jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), espécie que está entre as mais perigosas da fauna terrestre. A picada pode matar um ser humano em apenas seis horas.
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O local não tem praia, portanto é difícil de se aproximar com embarcação. A ilha tem o recorde de ter a segunda maior concentração de cobras do mundo, só perdendo para um local na China.
A prefeitura alerta que até a pesca é proibida em um raio de um km do território. Apenas biólogos e o efetivo da Marinha desembarcam no local.
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