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Cotidiano

Sem passarela, pedestres arriscam a vida na zona sul

DESCASO. Passarela próxima ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da Capital, está desativada há mais de um ano

19/04/2019 às 01:00

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Estrutura sobre a avenida Moreira Guimarães foi desmontada em fevereiro de 2018 para reforma

Estrutura sobre a avenida Moreira Guimarães foi desmontada em fevereiro de 2018 para reforma | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A falta da passarela Doutor José Granadeiro Guimarães, que passava sobre a avenida Moreira Guimarães, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo, continua a atormentar a vida de quem trabalha e mora na região. A estrutura foi desmontada em fevereiro do ano passado para ser reformada e, desde então, parte do tabuleiro está colocada em um canteiro no local. Há duas opções aos pedestres: seguir para um lado e atravessar por uma outra passarela a 300 metros ou seguir para o outro e ir por baixo de um elevado.

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Os comerciantes da região dizem que, aos fins de semana, há quem arrisque atravessar pelo meio da avenida, no trecho localizado próximo ao Aeroporto de Congonhas.

"No sábado, o pessoal atravessa mesmo. É bem perigoso. Há moradores de rua embaixo do elevado. Eles são tranquilos, mas quem não conhece fica com medo, e decide atravessar a avenida", explica Wanile Rodrigues, que trabalha em uma loja automotiva. Ele disse nunca ter visto técnicos da prefeitura. "Eu vejo mais a imprensa vir aqui que a prefeitura".

Para piorar, uma outra unidade da loja em que trabalha está localizada do outro lado da Moreira Guimarães. Wanile se lamenta de ter que andar bem mais diariamente para ir a outra loja.

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Já um outro comerciante, que preferiu não se identificar, disse que há pouco tempo a prefeitura esteve no local para tirar moradores de rua que tinham montado um barraco na base da passarela. "A prefeitura veio recentemente, tirou umas pessoas que moravam ali, mas não fez mais nada".

Para Nilton Donatti, dono de uma loja de manutenção de blindados, contou que conversou com um técnico da prefeitura sobre a situação. "Ele me disse que não houve a reforma ainda porque a própria estrutura não aguentaria o peso da passarela. A passarela estava aí há 40 anos, não tinha sofrido problema nenhum. Com certeza eles teriam condições de fazer uma estrutura pelo menos 50% mais leve e aproveitar a base que já existe", opinou.

Ele também afirmou que se sente desrespeitado com a falta de informações da gestão municipal. "Há um descaso com a população, com o pedestre. Já teve uma pessoa que foi atropelada aqui na frente no ano passado. Muita gente atravessa por medo de ir por baixo".

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A Gazeta já havia feito uma reportagem no local em setembro do ano passado. A passarela havia sido desativada após veículos com altura superior à permitida no local terem atingido a estrutura, que precisou ser reparada.

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) informa que "a licitação para as obras de restauro da Passarela José Granadeiro Guimarães está prevista para ser lançada neste mês". Não há, porém, data para o início das obras. (Bruno Hoffmann)

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