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Cotidiano
O ex-presidente da Fiesp alega que raramente é mencionado em público pelo mandatário
18/07/2022 às 10:30 atualizado em 18/07/2022 às 10:34
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Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp e o presidente da República, Jair Bolsonaro | Marcos Corrêa/PR
Em desabafo a aliados, Paulo Skaf (Republicanos) tem dito que se sente traído por Jair Bolsonaro (PL) em sua candidatura ao Senado por São Paulo.
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O ex-presidente da Fiesp tem destacado que foi um apoiador leal nos últimos anos, foi nomeado para o Conselho da República, trocou de partido para disputar a eleição na base do presidente e agora raramente é mencionado em público por ele.
Skaf tem dito que Bolsonaro nunca esqueceu que ele se aproximou de Márcio França (PSB) e Geraldo Alckmin (PSB) no final de 2021 -os três chegaram a fazer aparições públicas juntos, em indicação de que poderiam compor uma chapa.
Esses interlocutores de Skaf dizem acreditar que o empresário pode desistir da candidatura.
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Até José Luiz Datena (PSC) abandonar a candidatura, Bolsonaro vinha exaltando o apresentador como seu nome para o Senado em São Paulo. Recentemente, o ex-ministro Marcos Pontes passou a ser cogitado, em mais um sinal de desprestígio para Skaf.
O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao Governo de São Paulo, tem dito que Skaf é um bom nome, mas que ainda não há definição sobre quem comporá sua chapa e que há alternativas sendo estudadas.
O empresário também tem expressado descontentamento com Josué Gomes, seu sucessor na Fiesp. Ele avalia que a instituição poderia dar mais apoio ao seu projeto eleitoral e se queixa de que pessoas de sua confiança foram tiradas de postos-chave nos quais ele as tinha colocado e hoje têm pouca influência.
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