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Cotidiano

Soraya defende 'liberalismo customizado' para o Brasil

Candidata do União Brasil à Presidência da República disse que modelo deve ser adaptado para realidade de fome

Maria Eduarda Guimarães

14/09/2022 às 16:11  atualizado em 14/09/2022 às 16:31

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Candidata à presidência da república, Soraya Thronicke.

Candidata à presidência da república, Soraya Thronicke. | Roque de Sá/Agência Senado

A candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke, defendeu hoje (14) um conceito de liberalismo aplicado na Inglaterra adaptado ao contexto de desigualdade social e fome que caracteriza o Brasil atual. “Meu liberalismo é um liberalismo customizado à la brasileira. Não dá para pegar o conceito inicial de liberalismo, que está numa caixinha e funciona na Inglaterra, e implantá-lo no Brasil, onde muitos estão passando fome”, disse na sabatina Hora do Voto, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo.

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Ela acrescentou que pretende manter programas de auxílio “até que consigamos equalizar os problemas do país”, disse. Até porque, acrescentou, “não é porque o ano vai virar que as pessoas deixarão de passar fome”.

O desafio, segundo ela, não será pequeno. “O problema é: temos condições de bancar isso? Teremos de apertar o cinto. Temos o teto de gastos que é uma outra discussão complexa, mas sabemos que temos de colocar recursos no essencial e deixar o não essencial de lado".

Reforma

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Ao defender uma reforma tributária, Soraya citou a proposta do Imposto Único Federal, cuja implementação não vai “invadir” a esfera de estados e municípios. “De um cerne de 11 tributos federais, vamos substituí-los por um imposto só, digital, que será cobrado no depósito e no saque, a uma alíquota de 1,26%. Nossa proposta é fácil de passar porque não aumentamos tributo. E porque os repasses a entes federados permanecem. Então não tem crise no impacto federativo, mas respeito”, argumentou.

Por conta da alíquota muito baixa, a candidata acredita que esse imposto desestimulará a sonegação, passando a ser custeado por praticamente 100% da população. “Quando todos pagam, todos pagam menos. É simples”, disse.

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