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No auditório do Edifício Martinelli, no centro da Capital, aconteceu nesta terça-feira a primeira audiência pública para que a população possa participar do debate da concessão dos serviços funerários municipais à iniciativa privada. A prefeitura pretende conceder os 22 cemitérios e crematórios da cidade e espera que as empresas assumam a gestão desses espaços por 35 anos e invistam R$ 2 bilhões. Os interessados em contribuir com o tema pode enviar sugestões até 1º de novembro.
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Diversos cemitérios da Capital vêm sofrendo pela falta de segurança. O Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo, é um dos principais alvos de furtos. De acordo com o "G1", em 2 de outubro, dois homens foram presos em flagrante após furtarem duas estátuas de bronze. Cada uma pesava mais de 100 quilos.
A concessão é criticada pelo Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo). De acordo com o secretário de imprensa do Sindsep, João Batista Gomes, a concessão aumentará os custos dos serviços funerários, especialmente para a população mais pobre.
Outra preocupação tem a ver com os trabalhadores que atuam no serviço funerário municipal. "Queremos saber o que vai acontecer com os sepultadores, motoristas e agentes administrativos, além dos jardineiros e construtores que prestam serviço dentro dos cemitérios. A legislação não dá atenção para esses pontos, e os servidores não sabem como será o futuro deles", afirmou o
secretário.(GSP)
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