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Uma semana após a prisão de Marcus Vinícius Vannucchi, ex-corregedor de Fiscalização Tributária da Secretaria Fazenda de São Paulo, o governo estadual retomou uma apuração aberta em 2014 para investigar suspeitas de cobranças de propina por funcionários da pasta.
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O procedimento, um processo administrativo disciplinar, avalia a demissão de agentes fiscais de rendas que, segundo o Ministério Público de São Paulo, reduziram a tributação sobre uma empresa fornecedora de merendas escolares em troca de suborno. O processo estava sob responsabilidade de Vannucchi desde que ele assumiu a Corregedoria, em 2016. Até hoje, não teve uma conclusão.
Vannucchi foi solto no fim de junho, após virar réu sob acusação de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A apuração de 2014 sobre os fiscais que teriam cobrado propina foi aberta em período próximo à investigação do Ministério Público sobre o mesmo tema.
Mas no Ministério Público o caso andou. Desde então, os promotores ofereceram uma denúncia sob acusação de corrupção passiva e também uma ação civil por atos de improbidade contra os agentes Roberto Kazuo Miyoshi e Martins Tetsuo Hatakeyama, responsáveis pela fiscalização da empresa Mult Beef, e Gilson Bicego, chefe dos dois.
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Segundo a Promotoria, eles pediram R$ 1 milhão de propina para não cobrar R$ 32 milhões em dívidas tributárias da empresa.
Ainda não houve sentença e todos os acusados negam ter cometido qualquer crime.
(José Marques/FP)
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