Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Em setembro, um mutirão do emprego no Anhangabaú, no centro da Capital, gerou enormes filas | /PAULO GUERETA/PHOTO PREMIUM/FOLHAPRESS
São Paulo foi o único estado do Brasil a registrar queda no desemprego no terceiro trimestre, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No período, a diminuição no número de desempregados no estado paulista foi de 217 mil pessoas. Assim, a taxa de desocupação em São Paulo caiu para 12% no terceiro trimestre do ano, após registrar 12,8% nos três meses
anteriores.
Continua depois da publicidade
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explicou que os números em São Paulo foram puxados pelo ramo da construção. "O que observamos nessa atividade foi um movimento significativo de pessoas trabalhando, e esse movimento impactou todo o resultado do Sudeste",
explicou.
Já 25 das demais 26 unidades federativas permaneceram com a desocupação estável no trimestre que compreende julho, agosto e setembro. Apenas Rondônia registrou aumento, de 1,5 ponto percentual, na comparação com os meses de abril, maio e junho, para 8,2%.
No trimestre anterior, puxada pela alta da informalidade, a taxa de desemprego havia recuado em 10 unidades da federação, demonstrando estabilidade em todas as outras. Na ocasião, a taxa de desocupação era de 12% na média nacional. Atualmente, está em 11,8%. O desemprego permaneceu estável na maior parte do país mesmo com recordes no trabalho informal. Ao fim do terceiro trimestre, 11,8 milhões de pessoas trabalhavam no setor privado sem carteira assinada, e outros 24,4 milhões trabalhavam por conta própria.
Continua depois da publicidade
A taxa de informalidade entre os empregados, ou seja, aqueles que estavam sem carteira assinada no setor privado, trabalhadores doméstico sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e trabalhadores auxiliares familiares, chegou a 57,9% nos estados do Norte, 53,9% no Nordeste, 38,5% no Centro Oeste, 35,9% no Sudeste e 32,2% no Sul.
O trimestre encerrado em setembro teve aumento de 459 mil pessoas ocupadas, o que fez essa população chegar a 93,8 milhões, um recorde na série histórica que teve início em 2012. "Um recorde puxado por informalidade", disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, o número de desempregados cresceu em Goiás e no Mato Grosso, e caiu em São Paulo, Alagoas e Sergipe. As demais 22 unidades da federação tiveram estabilidade.
A taxa de desocupação no Brasil foi de 11,8% no terceiro trimestre. De acordo com o IBGE, 46,9% dos desocupados estavam buscando emprego há um mês, mas há menos de um ano. Isso representa cerca de 5,8 milhões de pessoas.
Continua depois da publicidade
O número de desempregados que buscam trabalho há menos de um mês vem crescendo, está em 1,8 milhão. No ano passado, eram 1,6 milhão de brasileiros.
(FP)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade