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Dia D marca o início de uma semana de intensificação do controle do vetor da Dengue | Divulgação/Governo de SP
Com a chegada das chuvas e o aumento das temperaturas, fatores que favorecem a proliferação do Aedes aegypti, o Governo de São Paulo intensifica a luta contra a dengue neste sábado (8/11) com o “Dia D” de mobilização.
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Até esta quarta-feira (5/11), o Estado já havia contabilizado mais de 3 milhões de casos e 1.102 mortes pela doença, segundo dados oficiais da SES-SP.
A iniciativa marca o início de uma semana de intensificação das atividades educativas e de controle do vetor, que vai de segunda (10/11) a sexta-feira (14/11).
Durante o período, equipes estaduais e municipais farão mutirões de limpeza, visitas domiciliares, palestras em escolas e unidades de saúde, além da distribuição de materiais informativos à população.
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“É fundamental mobilizar a sociedade e os municípios neste Dia D. O combate aos criadouros do mosquito exige a união de todos, o que contribui diretamente para a redução dos casos da doença”, afirmou Tatiana Lang D’Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).
De acordo com a SES-SP, as ações buscam antecipar o risco de aumento da transmissão, especialmente em um cenário de mudanças climáticas, com temperaturas mais altas, maior umidade e chuvas intensas, condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A dengue costuma se manifestar com febre alta, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas avermelhadas na pele e náuseas.
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A recomendação das autoridades é que qualquer sintoma suspeito seja avaliado por um profissional de saúde, evitando a automedicação.
No campo da prevenção, o Instituto Butantan está na reta final do desenvolvimento da Butantan-DV, a primeira vacina de dose única contra a dengue no mundo.
O imunizante, que protege contra os quatro sorotipos do vírus, apresentou 79,6% de eficácia geral contra casos sintomáticos após dois anos de acompanhamento, segundo publicação no New England Journal of Medicine.
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Resultados da fase 3 do ensaio clínico, divulgados na The Lancet Infectious Diseases, mostraram ainda 89% de eficácia contra formas graves da doença. O instituto aguarda autorização da Anvisa para uso da vacina no País.
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