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Cotidiano

Suspeitos de ataques a bancos foram mortos sem resistência

Matheus Herbert

18/09/2019 às 01:00

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Um relatório da Ouvidoria da Polícia de São Paulo aponta indícios de que 3 dos 11 suspeitos mortos em abril em uma ação policial durante ataques a agências bancárias, em Guararema, foram baleados sem sinais de resistência. Além disso, segundo o relatório, um dos suspeitos já estava rendido.

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A tentativa de roubo a dois bancos foi na madrugada de 4 de abril deste ano. De acordo com a Polícia Militar, eram ao menos 25 criminosos em cinco veículos, sendo dois blindados. A polícia já tinha informações de que uma quadrilha agiria naquela noite e preparou uma operação.

Durante a fuga, um dos suspeitos correu para um condomínio, onde fez reféns. De acordo com o relatório da Ouvidoria, policiais militares cercaram o suspeito Jean Santos Souza, que começou a negociar com os policiais a rendição dele.

Ainda segundo o documento, ele era irmão de um policial civil que, por telefone, participou da negociação. O suspeito teria concordado em se entregar, mas foi baleado.

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Outros criminosos tentaram fugir, mas foram perseguidos por policiais militares, entre eles, homens do Comando de Operações Especiais (COE).

Segundo a Ouvidoria da Polícia, outras três pessoas mortas sem sinais de resistência tinham, sinais do que é chamado de "queimadura".

"Queimadura, pela medicina legal, se dá quando a distância é até 15 centímetros. Evidentemente que uma distância de até 15 centímetros coloca em cheque a versão de tiroteio. É pouca distância para ter tiroteio. Para se chegar se houve excesso ou não, nós analisamos o laudo balístico, o laudo necroscópico e o laudo residuográfico. Os laudos necroscópicos indicam que no local onde foram mortas sete pessoas, três delas foi a uma distância de até 15 centímetros. É uma distância muito pequena, praticamente um palmo", diz o relatório.

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Na época, o governador de São Paulo, João Doria, parabenizou a polícia: "Estão de parabéns os policiais que agiram e colocaram no cemitério mais dez bandidos".

A Polícia Militar informou que foi instaurado um inquérito policial militar pelo Comando da Área de Guararema e um inquérito policial pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). (GSP)

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