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Promotores de Justiça de Assis, no interior de São Paulo, e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com agentes e delegados da Polícia Civil, deflagraram na sextafeira a Operação Asclépio, com o objetivo de combater fraudes no vestibular de 2017 para o curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis (Fema). A investigação revela que "pessoas com maior capacidade intelectual usavam documentos falsos para se passarem pelos candidatos efetivamente inscritos, realizando as provas no
lugar destes".
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Segundo a Promotoria, foram identificados "os alunos e os responsáveis pela ação fraudulenta, desvendando a existência de possível organização criminosa com atuação mais ampla, fora da comarca de Assis".
Os promotores destacam que os integrantes do grupo supostamente se dedicam a fraudar processos de transferência de alunos de uma faculdade para outra, sempre no curso de Medicina.
Ainda segundo a investigação, o esquema não conta com a participação de pessoas ligadas à Fema.
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Dezessete pessoas foram identificadas e tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça.
Foram expedidos e cumpridos vários mandados de busca e apreensão, visando à coleta de provas. A Justiça decretou o sequestro de bens das pessoas ligadas à organização criminosa.
A Operação Asclépio mobilizou 39 viaturas do Grupo Especial de Reação, Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos e do Grupo de Operações Especiais da Capital, além de viaturas do Interior.
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A força-tarefa é composta por promotores de Justiça da capital paulista, Assis, Fernandópolis e São José do Rio Preto; e 22 delegados da Polícia Civil de Assis, Presidente Prudente e Dracena, também do Interior.
(EC)
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