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Temer desmente Bolsonaro e diz que foi o Presidente quem o procurou após atos de 7 de Setembro

O ex-presidente disse que foi o presidente Jair Bolsonaro que o procurou após manifestações de 7 de Setembro

28/09/2021 às 12:25  atualizado em 28/09/2021 às 12:30

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Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe".  
Ex-presidente da República, Michel Temer

Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe". Ex-presidente da República, Michel Temer | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em programa na TV cultura, o ex-presidente, Michel Temer foi contra o que o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista à Revista Veja, sobre a ligação feita entre os dois após os atos de 7 de Setembro, o encontro levou Jair Bolsonaro a recuar depois das manifestações. 

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À revista Bolsonaro disse que a iniciativa do telefonema partiu "do Temer". A versão, porém, não foi confirmada pelo emedebista.

"Eu li a entrevista [dada pelo presidente a] Veja e, em dado momento, ele diz que 'houve o telefonema do Temer' (...) Quando chegou na quarta-feira, dia 8, eu fixei bem o horário, o presidente me ligou. Eu não falava com ele há uns 8 ou 9 meses. E ele me disse: 'E aí presidente, o que achou do movimento de ontem [7 de setembro]?", relatou Temer, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

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"[Eu acho que o saldo do encontro] foi positivo, porque, nos dias seguintes, em uma reunião que ele fez, em uma solenidade, ele produziu uma frase muito significativa: 'Legislativo, Executivo e Judiciário formam um corpo só, governam juntos'. Então foi um passo estupendo. Mesmo na entrevista à Veja, ele amenizou muito a situação", completou.

O passo atrás dado por Bolsonaro aconteceu após o envolvimento direto do ex-presidente Temer, acionado pelo Planalto numa tentativa de debelar a crise institucional com o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso Nacional.

Antes da divulgação de nota, Bolsonaro conversou por telefone com o ministro do Supremo Alexandre de Moraes -a ligação também foi mediada pelo ex-presidente.

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A conversa entre Bolsonaro e Moraes, que foi chamado de canalha pelo presidente na manifestação do 7 de Setembro, foi "rápida, institucional, simplesmente educada". Moraes foi indicado por Temer ao STF em 2018, após ter comandado o Ministério da Justiça no governo do emedebista, de quem é amigo há duas décadas.

Intitulada "Declaração à Nação", a nota oficial do governo Bolsonaro foi divulgada após o encontro de Bolsonaro com Temer em Brasília -segundo a assessoria do ex-presidente, ele ajudou a redigir o documento e foi para Brasília em um avião da FAB enviado a São Paulo para buscá-lo.

'Não pensei em salvar Bolsonaro de impeachment' Durante a entrevista ao "Roda Viva", Temer disse ainda que sentiu um clima muito negativo na semana do 7 de Setembro, mas ressaltou que nem pensou na história do impeachment ao combinar encontro com presidente.

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"Senti um clima muito negativo no país. Evidentemente, em face a provocação do presidente, eu não poderia me omitir. Vi, naquele momento, uma oportunidade de distensionar as questões todas", disse Temer.
"Eu não me arrependo minimamente do que fiz. Nem estava no meu projeto. Não pensei [em 'salvar' Bolsonaro de impeachment]. Eu pensei em distensionar o país".

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