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A primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou na sexta-feira sua renúncia da liderança do partido Conservador, o primeiro passo para ela deixar o comando do governo.
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Há dois anos e 330 dias no cargo, May teve seu governo marcado pelas indefinições sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o brexit.
No fim, a incapacidade de obter a aprovação do Parlamento britânico ao acordo de divórcio que ela negociou durante dois anos com Bruxelas obrigou May a pedir dois adiamentos para o brexit, o segundo deles até 31
de outubro.
Essa demora minou seu apoio dentro do partido, em especial a ala eurocética, que acusava a primeira-ministra de ter feito concessões demais à União Europeia.
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Com o impasse instalado, ela anunciou em 24 de maio que renunciaria a liderança de seu partido nesta sexta, após o fim da visita de Estado do presidente americano Donald Trump ao Reino Unido.
A renúncia aconteceu por meio de uma carta enviada ao comitê que representa os parlamentares do partido e não há nenhum evento agendado para marcar a data.
May continuará como como primeira-ministra até que os conservadores escolham um novo líder, que precisará ter seu nome aprovado pelo Parlamento para assumir a chefia de governo.
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Como a coalizão entre conservadores e o partido norte-irlandês DUP tem maioria na Casa, a tendência é que isso ocorra com certa facilidade.
"Pelo resto de seu tempo no cargo, ela seguirá trabalhando em uma agenda doméstica que colocou no coração de sua liderança", disse a porta-voz de Theresa May a jornalistas nesta sexta.
A disputa pelo comando do partido vai começar na próxima semana e mais de uma dezena de parlamentares devem se inscrever.
(FP)
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