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A fábrica no ABC Paulista emprega cerca de 3 mil funcionários | / Pablo Washington/Photo Press/Folhapress
Trabalhadores da Ford organizam uma passeata na manhã desta quinta-feira, em protesto ao fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, anunciado pela montadora em fevereiro. Os manifestantes saíram, por volta das 10h20, da frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e caminharam até a Praça da Matriz, onde ocorrerá um ato inter-religioso.
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Cartazes e faixas como "não vou desistir do meu emprego", "a Ford só pensa no lucro" e "minha família depende do meu emprego" eram empunhados pelos manifestantes. Eles também fazem campanha para que pessoas deixem de comprar veículos da Ford enquanto a situação na fábrica de São Bernardo do Campo não é resolvida.
Nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, uma comitiva composta por dirigentes do sindicato se reuniria com o comando da Ford. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, o ato é uma maneira de mostrar a força dos trabalhadores aos executivos da empresa.
Viajaram aos EUA para o encontro o presidente do sindicato, Wagner Santana, o ex-presidente Rafael Marques, e o coordenador do Comitê Sindical na Ford, José Quixabeira de Anchieta. Eles vão tentar convencer a matriz de que a fábrica ainda é viável.
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A fábrica emprega cerca de 3 mil funcionários diretos e 1,5 mil terceirizados. Produz caminhões - segmento que a empresa decidiu abandonar - e o modelo Fiesta, que vai sair de linha. Segundo a Ford, o processo de encerramento ocorrerá ao longo deste ano.
A montadora alega necessidade de retomar a lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul, onde registrou prejuízos de US$ 4,5 bilhões entre 2013 e 2018. O Brasil responde por cerca de 60% das vendas da marca na região.
(EC)
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