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Ocupação faz parte da greve nacional; servidores protestam contra a privatização da estatal e pedem melhores condições de trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus
27/08/2020 às 15:32
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Sobre os produtos que estão no centro, a unidade afirmou que a carga será redirecionada | /Luciano Claudino/Código 19/Folhapress
Diversos trabalhadores dos Correios ocuparam o Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Os servidores, que estão em greve, impediram a entrada e saída de caminhões de entrega no local. A manifestação começou nesta quarta-feira (26) e não tem data para terminar, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Correios de Campinas e Região (Sintect-Cas).
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Ainda segundo o sindicato, funcionários de cidades que participam da base da entidade nas regiões de Campinas, no interior, Ribeirão Preto, no interior, Santos, no litoral de São Paulo e São Paulo, capital paulista, estão dentro do centro de tratamento.
Em nota, os Correios informaram que a Polícia Militar (PM) conduz a situação da ocupação. Sobre os produtos que estão no centro, a unidade afirmou que a carga será redirecionada para outras unidades.
"Além disso, a empresa também está tomando as medidas judiciais cabíveis para garantir o desbloqueio. Os Correios repudiam tais atos, que demonstram a falta de compromisso dos sindicatos com a sociedade, prejudicando um serviço essencial que está sendo discutido no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho (TST)", diz a nota.
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Greve
A ocupação integra a greve nacional dos servidores dos Correios, que foi iniciada em 17 de agosto. Eles protestam contra a privatização da estatal e pedem melhores condições de trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus.
Os colaboradores também reclamam da suspensão do acordo coletivo da categoria, que, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios (Fentect), acabou com os benefícios dos trabalhadores.
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Inicialmente o acordo seguiria em vigor até julho de 2021, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o fim do acordo em 21 de agosto.
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