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Cotidiano

Trem entre SP e São José ganha estudo final e promete viagem em 1h15

Segundo documentos oficiais, o percurso final deve ter entre 80 e 130 quilômetros

Monise Souza

27/11/2025 às 22:30  atualizado em 27/11/2025 às 22:36

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Investimento previsto é de R$ 6 bilhões, podendo crescer conforme as adaptações de infraestrutura e as exigências ambientais

Investimento previsto é de R$ 6 bilhões, podendo crescer conforme as adaptações de infraestrutura e as exigências ambientais | Divulgação/Governo do Estado

O Governo de São Paulo confirmou, em novos estudos de viabilidade, que o Trem Intercidades (TIC) Leste, planejado para ligar São Paulo a São José dos Campos, que deverá realizar o trajeto em cerca de 1h15.

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O projeto, que integra o Programa de Parcerias de Investimentos do Estado (PPI-SP), avança para a fase técnica e deve utilizar trechos da malha ferroviária já existente.

Segundo documentos oficiais, o percurso final deve ter entre 80 e 130 quilômetros, a depender do traçado escolhido.

Além disso, as obras do Trem Intercidades, que ligará São Paulo a Campinas, no interior de SP, estão marcadas para começar em maio de 2026.

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Obras do TIC Leste

O investimento previsto é de R$ 6 bilhões, podendo crescer conforme as adaptações de infraestrutura e as exigências ambientais, também avaliadas pelo governo. O leilão está estimado para ocorrer até 2027.

O TIC Leste deve ser o trem com maior velocidade média entre os quatro eixos prioritários projetados pelo Estado. A estimativa é de 118 km/h, superando os eixos Oeste (104 km/h), Norte (entre 56 km/h e 95 km/h, dependendo do trecho) e Sul (68 km/h).

A velocidade média, porém, não representa o limite máximo: nos trechos Norte e Oeste, por exemplo, os trens poderão chegar a 140 km/h.

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O estudo integra o relatório “Estudos de Demanda e Receitas – Novo Modelo de Demanda em Quatro Etapas para a Macrometrópole”, que embasa os projetos de trens de média distância no estado.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também continua na etapa de elaboração do projeto que pretende ligar cidades da Baixada Santista ao Vale do Ribeira, com trajeto estimado entre 2h20 e 3h, segundo previsões iniciais.

O que o governo já definiu

O trajeto deve aproveitar linhas da CPTM e, neste momento, três alternativas estão em avaliação:

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  • Linha 11–Coral, que liga a Luz a Mogi das Cruzes;
  • Linha 12–Safira, entre o Brás e Poá;
  • Linha 13–Jade, que conecta à região do Aeroporto de Guarulhos.

Segundo o governador Tarcísio de Freitas, a extensão da Linha 13 é hoje a opção mais viável. Nesse cenário, uma concessão reuniria a operação do TIC e da própria Linha 13.

A ligação ferroviária entre São Paulo e o Vale do Paraíba já esteve em diversos planos, do trem-bala federal, anunciado em 2007 e jamais executado, às primeiras propostas estaduais do Trem Intercidades, apresentadas a partir de 2013. Nenhum desses projetos avançou à fase de obras.

Agora, com a inclusão do TIC Leste no PPI-SP, o governo inicia a contratação de estudos detalhados.

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Segundo Tarcísio, os resultados devem ficar prontos em 2026, permitindo que o projeto seja levado ao mercado no ano seguinte.

Tarifas e previsão de operação

Ainda não há estimativa para o valor da passagem. O governo usa como referência o TIC Campinas–SP, que terá tarifa máxima de R$ 64, valor considerado indicativo, já que a distância entre São José e a capital paulista é semelhante.

A operação, no entanto, não tem data prevista. Somente após os estudos e o leilão será possível definir cronograma de obras.

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