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Cotidiano
Crime aconteceu no Pari,no centro de São Paulo; mais tarde, a PM foi informada sobre assassinato de outro boliviano
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Uma das vítimas, Roger Lipa Chambi tinha 29 anos e era natural da cidade de Sorata, na Bolívia | / Reprodução Facebook
Três bolivianos foram baleados na noite deste domingo (18) na região do Pari, no centro de São Paulo. Dois deles morreram, e o outro está internado. Ninguém foi preso.
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, duas das vítimas estavam reunidas com outros conterrâneos na rua Ministro Francisco, próximo ao acesso à Ponte da Vila Guilherme, quando dois carros - um prata e outro de cor escura - se aproximaram e efetuaram disparos de arma de fogo contra o grupo.
De acordo com relatos nas redes sociais, os bolivianos estavam participando de um ensaio de música e dança típicas de seu país.
Roger Lipa Chambi, de 29 anos, e um costureiro, de 30, foram atingidos pelos tiros. Uma testemunha os socorreu e os levou até uma base da Polícia Militar. Os policiais, então, encaminharam os bolivianos ao pronto-socorro do Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste.
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Lipa Chambi não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O outro homem foi internado no local. Não há informação sobre o seu estado de saúde.
Mais tarde, a PM foi informada sobre o assassinato de outro boliviano na região, na avenida Condessa Elizabeth Rubiano (pista local da Marginal do Tietê, no sentido da rodovia Ayrton Senna). Santos Rodrigues Apaza, de 40 anos, foi encontrado morto próximo de seu veículo, com ferimentos provocados por arma de fogo. A motivação dos homicídios é desconhecida.
A SSP afirmou que a Polícia Civil analisou imagens de câmeras de segurança da região e conseguiu apreender um dos automóveis usados pelos criminosos. O Chevrolet Monza prata foi achado às 11 horas desta segunda-feira, 19, na Rua Juvenal Gomes Coimbra, no Belém, zona leste.
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O caso foi registrado como tentativa de homicídio, homicídio qualificado e apreensão de objeto. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga os assassinatos dos estrangeiros. (EC)
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