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Cotidiano

Vacinação será feita em escolas de SP

SARAMPO. Prefeitura firmou parceria com a Secretaria de Saúde do Estado para que a imunização seja feita nas escolas estaduais

Matheus Herbert

23/07/2019 às 01:00

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No sábado, o segundo Dia D de mobilização contra o sarampo, 57 mil pessoas foram vacinadas

No sábado, o segundo Dia D de mobilização contra o sarampo, 57 mil pessoas foram vacinadas | /BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOLHAPRESS

Para conter o avanço do sarampo na cidade de São Paulo, a campanha de vacinação de jovens de 15 a 29 anos, público-alvo da ação, será realizada nas escolas. A prefeitura firmou parceria com a Secretaria de Estado da Saúde para que a imunização seja realizada nas escolas estaduais na volta às aulas. Batalhões da Polícia Militar também vão oferecer a vacina.

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De acordo com o último balanço, a capital paulista contabiliza 363 casos confirmados da doença, dos quais 70 são autóctones (contraídos na própria cidade). Uma campanha com o público-alvo, que tem menos chance de ter completado o esquema vacinal do sarampo, composto por duas doses, está sendo realizada desde 10 de junho. No entanto, apenas 6% dessa população se vacinou. No último sábado, o segundo Dia D de mobilização contra o sarampo na cidade 57.034 pessoas foram vacinadas.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Rossieli Soares, uma campanha de conscientização será realizada com os alunos com mais de 15 anos nas escolas estaduais. Depois, será feita a ação de
imunização.

"Vamos fazer a vacinação nas nossas escolas em todos os alunos do ensino médio e nos jovens adultos que são nossos alunos. [A previsão é de que] no início do mês de agosto, a gente já inicie a vacinação dentro das escolas".

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O prefeito Bruno Covas (PSDB) informou que ações para combater fake news relacionadas às vacinas e a capacitação de profissionais com foco na doença estão sendo realizadas. "Essa questão não envolve só a Secretaria de Saúde. Temos 45 mil alunos na aprendizagem de jovens e adultos. Não é um desafio a ser vencido só pelo poder público, mas envolve a responsabilidade de toda a sociedade", disse.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a meta é vacinar aproximadamente 3 milhões de jovens. "Um caso da doença pode contaminar de 11 a 18 pessoas. Sarampo não é uma gripe, é uma doença que mata", alertou.

No comando da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), Solange Maria Saboia e Silva disse que há cerca de 800 casos em investigação na Capital, dos quais 363 foram confirmados. Destes casos, 70 foram contraídos na cidade. A circulação do vírus começou em fevereiro deste ano a partir de casos importados de Israel, Malta e Noruega.

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"Temos verificado vários surtos de pessoas que trouxeram o vírus e estamos fazendo todos os esforços para evitar uma epidemia. Temos bairros com maior circulação, mas não existem regiões em que as pessoas não precisam se vacinar. Todas as regiões estão sujeitas a ter circulação da doença", disse a coordenadora.

A vacinação já está ocorrendo em parques, no transporte público, em shoppings e também será levada para os batalhões da Polícia Militar. "Temos uma capilaridade gigantesca e estamos em todos os bairros. Toda a estrutura da instituição estará disponível como ponto de vacinação", afirma o coronel Marcelo Vieira Salles, comandante-geral da PM.

Na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou que o número de casos de sarampo chegou a 484 no Estado e que a Capital era o local com a maior quantidade de registros.

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Uma campanha de imunização, com foco nos jovens de 15 a 29 anos, está em andamento em São Paulo e em 14 cidades da Grande São Paulo. (EC)

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