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Prisão preventiva provocou reação no meio político e ampla repercussão internacional | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorreu neste sábado (22/11), em Brasília. Ação foi realizada em uma medida cautelar determinada pela Polícia Federal (PF) por meio de ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Bolsonaro foi detido em casa, no Jardim Botânico, após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão é preventiva, ou seja, não tem data determinada para acabar.
Enquanto permanecer preso, Bolsonaro deve ficar em uma sala de Estado, um espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras figuras públicas relevantes.
Confira como é a sala onde o ex-presidente ficará:
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O espaço é formado por uma sala com mesa, cadeira e cama de solteiro e um banheiro privativo. Bolsonaro terá também ar-condicionado, televisão, janela, armário e um frigobar.
Moraes tomou essa decisão para garantir a ordem pública, já que, segundo o ministro, foi convocada uma vigília na porta do condomínio onde mora o ex-presidente com o objetivo de evitar que ele fosse preso. O ministro também afirmou que Bolsonaro violou a tornozeleira eletrônica, em indício de tentativa de fuga.
A decisão ocorreu após a divulgação de um vídeo do senador Flávio Bolsonaro convocando apoiadores para uma “reação” em frente à residência do ex-presidente, o que a PF interpretou como risco à ordem pública. Moraes também citou possível tentativa de violação da tornozeleira eletrônica.
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A prisão preventiva também provocou reação no meio político e ampla repercussão internacional.
A prisão não está ligada à execução da pena de 27 anos e 3 meses imposta pelo STF em setembro, mas sim a medidas cautelares associadas ao processo sobre a tentativa de golpe em 2022.
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