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Aeroporto de Congonhas deve se tornar mais moderno, seguro e eficiente | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O Aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena Brasil, deu início às obras de ampliação e modernização, marcadas pela cerimônia da Pedra Fundamental, em dezembro de 2024.
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A infraestrutura começou a ganhar forma com a primeira etapa desse processo, que foi inaugurada no início de agosto, com a nova sala de embarque remoto, que aumentou de 1,4 mil para 3,3 mil metros quadrados (m²).
Com um investimento de R$ 2,4 bilhões, o projeto inclui a construção de um novo terminal de passageiros, que será mais que o dobro do tamanho atual, além de novas pontes de embarque e áreas comerciais de 20 mil m².
A expectativa, segundo a concessionária, é tornar o aeroporto mais moderno, seguro e eficiente. A nova configuração também abre caminho para voos internacionais dentro da América do Sul.
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O novo terminal, que será integrado ao edifício atual, terá mais que o dobro da área, que passará de 45 mil metros quadrados para 105 mil metros quadrados.
Serão 37 posições para aeronaves, sendo 19 com “fingers” (pontes de embarque) e 18 remotas. O projeto permitirá que cerca de 70% dos embarques sejam realizados por pontes. Segundo Meira, as obras já foram iniciadas e a previsão é que a nova área seja entregue em junho de 2028.
O CEO da Aena também explica que a estrutura foi pensada para melhorar a operação e aumentar o conforto, sem necessariamente ampliar o número de passageiros.
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“Vamos sair de um tráfego de 23 milhões por ano para algo em torno de 29 a 30 milhões. Ou seja, mais do que dobrar a infraestrutura sem dobrar a demanda, o que significa mais espaço, mais serviços e uma operação mais eficiente.”
Além da ampliação da sala remota, outras melhorias têm sido realizadas no aeroporto. Já foram inauguradas áreas de embarque remoto, reformados banheiros e adquiridos 10 ônibus elétricos para o transporte de passageiros, reduzindo 510 toneladas de CO anuais, segundo a concessionária.
Outras ações incluem ampliação de raios-x, recapeamento de pistas e instalação de novas lojas e restaurantes.
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No entanto, desde que assumiu a gestão, a Aena afirma que aumentou o número de canais de inspeção de 11 para 16, reformou banheiros, redesenhou áreas de acesso e instalou nova sinalização. Um novo bolsão, área destinada ao desembarque de aplicativos de transporte, foi criado para reduzir o trânsito no entorno.
Segundo Meira, esses investimentos parciais ajudam a alcançar as expectativas dos passageiros. “O maior desafio de Congonhas é executar uma obra dessa dimensão com o aeroporto funcionando. Sabemos que o usuário não vai esperar até 2028 para ver melhorias. Por isso, essas entregas parciais são essenciais.”
O diretor da Aena também destacou que Congonhas já opera com pontualidade superior a 85% e reduziu a troca de portões de embarque de 33% para 13% dos voos.
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“Congonhas é estratégico para a malha aérea do País. Não dá para parar o aeroporto. O que estamos fazendo é preparar uma transição organizada e segura, com entregas que melhoram a experiência agora, sem perder de vista o que vem pela frente”, finaliza Meira.
A construtora HTB é a responsável pela execução das obras, que ocorrerão em etapas para minimizar os impactos nas operações.
Na primeira fase, que já está em execução, a duração total prevista é de 16 meses. Serão realizadas as seguintes tarefas:
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A segunda etapa terá duração total prevista para cinco meses, com as principais tarefas:
Na terceira fase, que também deve durar cinco meses, serão realizadas as seguintes atividades:
Na fase 4, as principais atividades terão mais cinco meses de duração, e será realizado:
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Já iniciando a finalização, a 5ª fase já entra na fase de entrega das obras:
Na 6ª e última fase, prevista para a finalização e entrega das obras em junho de 2028:
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