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A maior parte do território venezuelano permanecia na sexta-feira sem eletricidade, após 17 horas no apagão mais prolongado já sofrido pelo país sul-americano, imerso em uma crise econômica e num tenso quadro político.
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O presidente Nicolás Maduro determinou o fechamento de escolas e dependências do governo e pediu que os comerciantes não abram suas lojas, a fim de facilitar o serviço das equipes que tentam restaurar o serviço. O apagão afeta 22 dos 23 estados do país, segundo a imprensa local. Caracas, que até agora não havia sofrido os problemas que enfrentam a rede nacional, permanece sem eletricidade desde a hora do pico
da quinta-feira.
O metrô de Caracas parou, o que obrigou centenas de pessoas a se lançar às ruas para tentar chegar a seus trabalhos. A maioria dos semáforos estava fora de serviço, o que provocou grande congestionamento viário. Na maternidade da Clínica Ávila, um bairro rico no leste da capital, mães choravam enquanto enfermeiras com velas monitoravam os sinais vitais de bebês prematuros em incubadoras, quando se apagaram os geradores.
O governo atribuiu o apagão a uma "guerra elétrica" dirigida pelos Estados Unidos. (EC)
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