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Cotidiano
Amadeu chamou Annenberg de "judeu filho da p..." e "judeu b..." após se irritar com voto contrário do tucano a um projeto de lei de sua autoria
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Adilson Amadeu (União Brasil) é vereador em São Paulo | Afonso Braga/CMSP
O vereador paulistano Adilson Amadeu (União Brasil) foi condenado à prisão por ter dirigido xingamentos antissemitas ao colega Daniel Annenberg (PSDB) em dezembro de 2019, durante sessão na Câmara Municipal de São Paulo.
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Amadeu chamou Annenberg de "judeu filho da puta" e "judeu bosta" após se irritar com voto contrário do tucano a um projeto de lei de sua autoria.
A juíza Ana Helena Mellim, da 31ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, enquadrou a ofensa dirigida por Amadeu como injúria qualificada, pois relacionada a elemento de raça, cor, etnia, religião ou origem, crime que prevê pena de um a três anos de reclusão.
Ela condenou Amadeu a um ano e quatro meses de prisão.
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No entanto, seguindo o artigo 44 do Código Penal, que diz que é possível substituir penas privativas de liberdade quando a pena não for superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça, determinou que ele preste serviços à comunidade por um ano e quatro meses em local a ser fixado.
Ele também foi condenado a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.
Procurado pela reportagem, Amadeu disse que não iria se pronunciar. Ele ainda pode recorrer da decisão.
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