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Cotidiano
Washington Quaquá era o principal defensor do fim da aliança no Rio de Janeiro com o PSB
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Marcelo Freixo | Valter Campanato/Agência Brasil
O vice-presidente nacional do PT Washington Quaquá decidiu nesta quinta-feira (4) retirar seu recurso pelo rompimento da aliança com o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) para o Governo do Rio de Janeiro. Ele pede agora a liberação da militância para apoiar outros candidatos no estado.
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Quaquá era o principal defensor do fim da aliança no Rio de Janeiro com o PSB. Ele pretendia aderir à candidatura do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), alinhando-se à opção feita pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).
A retirada do recurso ocorreu após a executiva nacional adiar a decisão sobre o rompimento, para aguardar uma definição no PSB sobre a candidatura do deputado Alessandro Molon (PSB) ao Senado.
O PT afirma que o lançamento quebra um acordo que destinava à sigla a definição de um nome único para o cargo na chapa. O indicado pelo partido é o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano.
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"No Rio não pode haver interesse individual ou de grupo que se sobreponha ao objetivo principal que é isolar o bolsonarismo nos seus 25 a 30% e ampliar a campanha Lula. As últimas divergências ocorridas em relação ao acordo feito e descumprido pelo PSB não podem prejudicar o principal", escreveu Quaquá.
"Por isso encaminho a direção nacional do PT a retirada de meu recurso e solicito que seja dada a orientação para a militância e que mesmo tendo dado o apoio formal do PT a chapa do PSB, que se busque ao máximo ampliar o palanque do presidente Lula, no Estado, ampliando nossa campanha e isolando o bolsonarismo."
Relatos indicam que na reunião da executiva nacional desta quinta-feira (4) havia sinais de que a maioria era favorável à manutenção do apoio a Freixo, apesar do impasse. A sigla vinha sendo pressionada a manter a aliança, apesar do impasse.
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A deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que Freixo é um defensor dos direitos humanos e que combate as milícias. Na avaliação da parlamentar, seria negativo para os setores progressistas abandonar a candidatura do deputado.
Também pesa em favor do deputado o fato de ele ter trocado o PSOL pelo PSB em junho do ano passado numa articulação que envolveu aval do próprio Lula. A escolha pela sigla socialista foi uma forma encontrada para ampliar o arco de alianças – o PSDB acabou indicando Cesar Maia como vice.
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