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Cotidiano

Vinhedo está há 20 meses sem registrar homicídio

O último homicídio doloso registrado em Vinhedo, interior de São Paulo, aconteceu em 13 de agosto de 2017.

Matheus Herbert

07/05/2019 às 01:00  atualizado em 08/09/2021 às 10:37

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Vinhedo lidera o ranking de cidades paulistas acima de 50 mil habitantes com menor Índice de Exposição a Crimes Violentos

Vinhedo lidera o ranking de cidades paulistas acima de 50 mil habitantes com menor Índice de Exposição a Crimes Violentos | /DIVULGAÇÃO/PREFEITURA

O último homicídio doloso registrado em Vinhedo, interior de São Paulo, aconteceu em 13 de agosto de 2017, quando em pleno Dia dos Pais, um idoso de 73 anos matou o próprio filho, de 29, que seria usuário de drogas. Nos últimos 20 meses, além de homicídio zero, a cidade registrou menos de um roubo por dia, apenas um roubo de carga a cada mês e nenhum roubo a banco.

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Com 77 mil habitantes, localizada entre as regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo, área do Estado conhecida pela violência, Vinhedo lidera o ranking das cidades paulistas acima de 50 mil habitantes com menor Índice de Exposição a Crimes Violentos (IECV), segundo o Instituto Sou da Paz.

O zelador Fernando Henrique Silvestre, de 35 anos, funcionário de um condomínio, sabe como usufruir da segurança que a cidade oferece. Ele aproveita a folga do almoço para tirar um cochilo em seu carro, com os vidros abertos sob a sombra das árvores, em plena rua. "Faço isso há três anos e nunca me aconteceu nada. Essa cidade é exemplo em segurança. Estou tentando trazer meus pais, que moram em Campinas, para viver aqui", disse.

Para enxergar uma das razões da tranquilidade de Silvestre basta olhar para o alto. Ao menos 213 câmeras observam quem circula pela cidade, a mais vigiada do Estado, com média de uma câmera para cada 362 moradores. Destas, 65 são câmeras com tecnologia OCR (reconhecimento ótico de caracteres) que lê as placas dos veículos e identifica aqueles que são produtos de furtos.

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Instaladas em 24 pontos estratégicos, incluindo todos os acessos, elas formam uma muralha eletrônica em torno da área urbana.

"O mal intencionado consegue entrar, mas fica difícil sair, pois será abordado pela nossa segurança", afirma o prefeito Jaime Cruz (PSDB). Ele lembra que o último roubo a banco aconteceu em 2016 e os envolvidos foram presos.

O sistema de câmeras, que inclui 99 equipamentos digitais e 39 de vigilância solidária - câmeras particulares integradas ao sistema público - é monitorado a partir de uma central instalada na sede da Guarda Civil Municipal (GCM). "Conseguimos uma integração entre nossa guarda, as polícias Civil e Militar e o conselho comunitário que poucas cidades têm. Na última sexta-feira, fizemos uma operação conjunta em bares com a participação de uma delegada da Polícia Civil", disse.

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A GCM tem 125 guardas equipados com pistolas automáticas - o revólver calibre 38 anos só é usado em treinamentos -, coletes balísticos individuais e, em algumas operações, espingardas calibre 12.

O efetivo e a frota com 14 viaturas e 8 motos são três vezes maior que o da Polícia Militar. (EC)

 

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