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No levantamento anterior, a USP ocupava a 92ª posição; agora, aparece na 108ª | Agência Brasil
A Universidade de São Paulo (USP) caiu novamente no ranking mundial de universidades da QS World University Rankings (Quacquarelli Symonds), uma das principais avaliadoras internacionais de ensino superior.
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Após deixar de liderar a América Latina no ano passado, a instituição saiu da lista das cem melhores do mundo pela primeira vez em três anos.
No levantamento anterior, a USP ocupava a 92ª posição; agora, aparece na 108ª. A Universidade de Buenos Aires (UBA), que havia assumido o topo entre as latino-americanas na edição passada, permanece como a melhor da região, em 84º lugar. Na sequência, está a Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC-Chile), em 116º.
A segunda brasileira mais bem colocada na lista é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aparece na 232ª posição.
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Segundo a QS, o Brasil registrou uma queda líquida de 25% nesta edição. O País deixou de ter universidades entre as 100 melhores, três caíram para fora do top 100 nesta edição.
Mesmo assim, ainda lidera o ensino superior na região em número de universidades classificadas e também em representatividade entre as 500 melhores do mundo. São quatro brasileiras nessa faixa: USP, Unicamp, UFRJ (304ª) e Unesp (489ª).
Em outra avaliação recente, a do Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), divulgada no mês passado, 87% das universidades brasileiras apresentaram desempenho inferior. O principal fator apontado foi a perda de espaço em pesquisas diante da maior competitividade global.
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Para o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, o cenário pode ser revertido com investimentos estratégicos, estímulo à mobilidade acadêmica e parcerias em pesquisas.
A edição atual analisou mais de 1.500 instituições de 106 países e territórios. Ao todo, 24 universidades brasileiras entraram no ranking. Destas, somente três subiram de posição, nove caíram e 12 permaneceram nas mesmas faixas.
O relatório indica que o Brasil teve queda em quase todos os indicadores avaliados, com exceção da proporção de docentes por aluno, que se manteve estável. A única métrica na qual o Brasil supera a média global é a de Reputação Acadêmica.
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Os Estados Unidos continuam dominando o ensino superior global, com 192 universidades listadas, seguidos pelo Reino Unido (90) e pela China (72). O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lidera pelo 14º ano consecutivo.
Na sequência estão o Imperial College London (2º), a Universidade Stanford (3º), a Universidade de Oxford (4º) e a Universidade Harvard (5º). EUA e Reino Unido dividem a maior presença entre as dez melhores do mundo, com quatro instituições cada.
O principal destaque britânico é a presença de estudantes internacionais, fator em que o país tem a segunda maior pontuação média, atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos.
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