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Parceria prevê georreferenciamento, coleta de preços e capacitação de equipes para aumentar transparência | Imagem: Agência Senado
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) formalizaram nesta segunda-feira (20/10) um acordo de cooperação técnica e operacional para ampliar a fiscalização do setor de combustíveis no Estado.
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Com duração inicial de 60 meses, a parceria permite ao Ipem-SP atuar em nome da ANP no combate às irregularidades no transporte, revenda e comercialização de combustíveis.
O objetivo da iniciativa é combater irregularidades, ampliar transparência e garantir que o consumidor final receba produtos dentro das normas técnicas e legais.
Somente no Estado de São Paulo, existem cerca de 20 mil revendedores de combustíveis autorizados pela ANP, o que exige uma atuação fiscalizadora capilar e regionalizada.
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Com a formalização da parceria, o Ipem-SP passa a desempenhar, além da verificação volumétrica da quantidade de combustível, um papel estratégico na identificação de irregularidades.
Entre os principais eixos de atuação previstos no acordo estão:
Fiscalização ampliada: o Ipem-SP passa a atuar em nome da ANP na fiscalização do transporte, da revenda e da comercialização de combustíveis e derivados.
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Georreferenciamento: atualização do cadastro de empresas e mapeamento da localização de postos e revendedores, garantindo maior confiabilidade e eficiência no controle.
Coleta de preços: monitoramento contínuo dos valores praticados, contribuindo para maior transparência e acompanhamento do mercado.
Capacitação: equipes do Ipem-SP receberão treinamentos da ANP, assegurando padronização e qualidade nas ações de fiscalização.
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Troca de informações: criação de sistemas de intercâmbio de dados que tornam a regulação mais eficaz e integrada.
Além das ações operacionais, o acordo prevê a elaboração de relatórios semestrais e de um relatório final conjunto, permitindo o acompanhamento dos resultados obtidos e garantindo a transparência das ações implementadas.
No final de agosto, a Operação Carbono desarticulou um esquema de adulteração de combustíveis ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação aconteceu em oito estados, incluindo São Paulo.
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O combustível era adulterado com metanol, substância altamente tóxica para a saúde humana. Segundo a ANP, foram colhidas amostras com 90% de metanol na composição do combustível.
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