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Economia
Programa teve início em setembro do ano passado; o objetivo é expandir o programa de monitoramento de infratores soltos em audiências de custódia
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Tornozeleiras serão destinadas para a cidade de São Paulo e Baixada Santista inicialmente | Divulgação/Governo de SP
O governo de São Paulo publicou nesta quarta-feira (12/6) licitação na modalidade pregão eletrônico para a aquisição de mil tornozeleiras eletrônicas, para expandir o programa de monitoramento de infratores soltos em audiência de custódia.
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O edital publicado será para a contratação de empresa especializada na execução do serviço, e a sessão de disputa de preços será realizada no dia 27 de junho.
As tornozeleiras serão destinadas para a cidade de São Paulo e Baixada Santista inicialmente.
Com início em setembro do ano passado na Capital, o programa de monitoramento de suspeitos teve um projeto-piloto para monitorar agressores de mulheres, indiciados pela Lei Maria da Penha.
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Já na Baixada, os equipamentos irão para os integrantes de organizações criminosas, condenados e presos que estão em regime aberto, sem fiscalização.
Previsão do edital é que a tecnologia forneça uma cobertura de todo o estado de São Paulo.
No começo do projeto, a ideia foi usar as tornozeleiras em agressores de mulheres, procedimento que começou em setembro do ano passado na Capital. Inicialmente a Secretaria de Administração Penitenciária cedeu 200 equipamentos.
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Os detidos que foram soltos em audiência de custódia, e dependem da decisão da Justiça, são monitorados por georreferenciamento. A Polícia Militar tem acesso em tempo real no deslocamento dos infratores que se encontram com a tornozeleira.
Por enquanto, 154 pessoas estão com o dispositivo, 127 por violência doméstica ou familiar. Dentre esses monitorados, cerca de 29 já foram presos pela PM descumprindo as ordens judiciais.
*Texto sob revisão de Lara Madeira
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