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Economia

Leilão dos Cepacs na Faria Lima promete retorno bilionário à Prefeitura de SP

Cada título permite construção acima dos limites definidos pela lei

Thacio Mello

18/08/2025 às 17:27

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Em áreas valorizadas, como a Faria Lima, cada título permite a construção de apenas meio metro quadrado

Em áreas valorizadas, como a Faria Lima, cada título permite a construção de apenas meio metro quadrado | Joseph Silva/Gazeta SP

A Prefeitura de São Paulo informou neste sábado (16/8) que o leilão dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) para a região da avenida Faria Lima está confirmado para terça-feira (19/8).

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Serão colocados à venda 164 mil certificados da Operação Urbana Consorciada Faria Lima. Cada título terá preço mínimo de R$ 17,6 mil, o mesmo valor do último leilão em 2021, e a arrecadação prevista é de R$ 2,88 bilhões.

A compra dos títulos permite às construtoras erguer edifícios maiores. Após este pregão, restarão 54,5 mil certificados disponíveis. Diante dos juros altos e das margens apertadas no mercado imobiliário, a importância estratégica da compra aumenta.

A Prefeitura divulgou este esclarecimento após decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que suspendeu provisoriamente a regra de bônus de construção para quem já possuía esses títulos.

Em 2024, uma revisão elevou o potencial construtivo em 30%, permitindo edificações maiores. Contudo, o Ministério Público contestou a mudança, o que motivou a decisão judicial.

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Como funcionam as Cepacs

Os títulos foram criados em 1994, são emitidos pela Prefeitura e permitem que edificações sejam levantadas acima dos limites definidos pela lei de zoneamento. Cada título corresponde a uma quantidade de metros quadrados que podem ser construídos.

Em áreas valorizadas, como a Faria Lima, cada título permite a construção de apenas meio metro quadrado. Em regiões mais próximas a Pinheiros, a mesma unidade pode autorizar mais de dois metros quadrados.

Não basta possuir o título; é preciso vinculá-lo a uma edificação ou terreno em um curto prazo após a compra, pois o uso é limitado por setores definidos.

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Os 250 mil metros quadrados de potencial construtivo foram criados pela revisão da operação urbana aprovada em 2024. Na área não comercial da Faria Lima, restam apenas 40 mil m² disponíveis.

Outra ação  

A Prefeitura anunciou o início da duplicação da estrada do M'Boi Mirim, que ligará o Terminal Jardim Ângela à Avenida dos Funcionários Públicos.

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